REFORMA TRIBUTÁRIA

Na reforma tributária, o setor de academias deve ser reconhecido como um setor de saúde, que desonera o Estado. Assim, merece tratamento diferenciado, como em diversos países do mundo, que reduzem impostos para estimular a prática das atividades físicas. Todos ganham! É fundamental disseminar a visão de que somos instrumento de promoção da saúde primária.

Entre em contato com senadores e deputados, levando estas informações para sensibilizá-los da importância de apoiar as academias e seus profissionais. Para fazer o download dos materiais disponibilizados pela ACAD Brasil, acesse:

Somos
Essenciais
Para a Saúde
do Brasil

É fundamental que sejamos reconhecidos como setor de saúde para que nessa reforma tributária não venhamos a sofrer mais do que já sofremos nos últimos anos.

Através dessas informações vamos mostrar para toda população brasileira que o setor de academia e todos os profissionais que nelas atuam, promovem saúde e previnem doenças. Contribuindo para a economia do nosso país e a saúde da nossa população.

Entre em contato com Deputados, Senadores e Vereadores. Leve estas informações a todas as pessoas que você conhece, a todos que têm o poder de influenciar e disseminar conhecimento!

Movimente-se Por Essa Causa!

Números
do setor

/Brasil

O Brasil é a maior economia da América Latina, com o PIB per capita de US$ 14.836 em 2020. O país tem sofrido com um crescimento econômico negativo nos últimos cinco anos. Ainda assim, é esperado crescimento até 2025, impulsionado pelo investimento em infraestrutura, gastos privados e exportações para China e EUA.

Tendências de saúde

5ª maior população do mundo e taxa de crescimento inferior a 1%, devido a desaceleração da natalidade. Em 2020, 9,6% dos brasileiros tinham 65 anos ou mais e deve chegar a 11,5% até 2025. Quase 2/3 da população está acima do peso, o que pode explicar o porquê de isquemia e derrame serem as duas principais causas de morte no país.

iniciativas governamentais

Gastos com saúde totalizaram 10% do PIB em 2020. Até 2025, espera-se uma taxa de crescimento anual de 6,9% em investimentos em saúde. A obesidade é tratada como uma questão de estilo de vida, assim tratamento abrangente da obesidade é encontrado na saúde privada, mas não no setor público, e está fora do alcance da grande maioria dos brasileiros.

US$14,836
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PIB per capta
%10,00
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Gastos com saúde como % do PIB
2,3%
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Média de crescimento real do PIB (21-25)
US$ 4,625
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Renda per capta disponível
9,6%
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Tendência de envelhecimento
47%
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Atividade física insuficiente
22,1%
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Nível de obesidade
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impacto econÔmico

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US$ 1,4 bilhões
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Gerado pela indústria em 2021
185.7 mil
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Empregos diretos
39.1 mil
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Empregos diretos
US$ 5,7 bilhões
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É o que custa a inatividade para o sistema de saúde
US$ 2,8 bilhões
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São suportados pelo sistema público de saúde
US$ 11,2 bilhões
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Perdidos por ano em produtividade devido à falta de atividade física
US$ 341
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benefício econômico anual para cada trabalhador que se torna ativo
US$ 300
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Valor recomendado de investimento para transformar um trabalhador inativo em ativo e mais produtivo, com retorno de menos de 1 ano, em termos de benefício para a economia e a sociedade
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Benefício econômico para cada trabalhador inativo que se torne ativo

US$ 5,7 bilhõesCusto de inatividade para a saúde
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Inatividade custa ao sistema de saúde brasileiro US$ 5,7 bilhões para tratar de doenças como diabetes e hipertenção. Deste total, US$ 2,8 bilhões são suportados pelo sistema público de saúde.
US$ 2,8 bilhõesCusto público da inatividade
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A cada ano, o Brasil perde cerca de 163,9 milhões de dias úteis, devido a dias de folga por doença física ou mental ou redução da produtividade por falta de concentração ou cansaço
US$11,2 bilhõesPIB perdido com a redução da produtividade
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Com base no PIB médio gerado por trabalhador por dia útil, isso custa à economia brasileira US$ 11,2 bilhões por ano. Representa US$ 1,5 bilhões em receita potencial perdida devido a uma força de trabalho insuficientemente ativa.
US$ 1,5 bilhõesReceita do governo perdida pela redução da produtividade
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Cada trabalhador não ativo custa US$ 82 em custos de saúde e US$ 259 em PIB potencial perdidos. Portanto, custa à economia US$ 341 por ano, representando 7% da renda média per capita.
< 1 anoRetorno do investimento para tornar um adulto ativo
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Investindo apenas US$ 300 por trabalhador inativo, é possível torná-los ativos, com retorno para a economia do país em um período inferior a um ano. Programas para aumentar a prática de atividade física podem ser formadores de hábitos. Um investimento inicial em um ano pode durar anos se um hábito for construído.
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Cenário em relação
ao fitness

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US$14,836

Per capta

3,4%

Previsão de crescimento do PIB per capita (21-25)

10,0%

Percentual do PIB com gastos com saúde

US$4,625

Renda per capta disponível

13,7%

Taxa de desemprego

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9,6%

Per capta

22,1%

Níveis de obesidade (em 2016)

47,0%

Atividade física insuficiente (em 2018)

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US$1,373m

Contribuição direta da Indústria de Saúde e Fitness ao PIB

US$1,092m

Contribuição indireta da Indústria de Saúde e Fitness ao PIB

224.800

Empregos totais da indústria

185.746

Empregos diretos da indústria de Saúde e Fitness

39.055

Empregos indiretos

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US$ 341

Benefício econômico anual de transformar um trabalhador inativo em ativo

< 1 ano

Tempo estimado de retorno econômico ao investir US$ 300 para transformar um trabalhador inativo em um trabalhador ativo

MUNDO

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Os números do setor não são desconhecidos. Desde sempre, os Estados Unidos são o maior mercado: liderando em número de academias, de frequentadores e de faturamento. A novidade é que agora gestores do mercado têm em mãos estes dados correlacionados com os PIBs de alguns países selecionados na pesquisa. O mercado sempre trabalhou com valor absoluto, considerando todas as faixas etárias das populações de cada país/região, enquanto esta pesquisa da Deloitte adotou um recorte de idade: entre 21 e 60 anos. No caso do Brasil, a taxa de penetração sempre ficou pouco abaixo de 5% e pelo critério do relatório fica na faixa dos 20%.

Agora, os gestores têm em mãos dados de mercado relacionados com os PIBs

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Quanto um trabalhador inativo custa à economia?

Uma das questões levantadas no relatório é que a maioria dos governos vê as academias como uma atividade recreativa e não como um investimento em saúde. Mas há inúmeras evidências que mostram o contrário — como a relação entre inatividade e produtividade; atividade física diminui incidência de doenças; pessoas ativas custam menos para o sistema de saúde e são capazes de gerar riquezas para empresas e setores produtivos. Uma das mais significativas contribuições da pesquisa é mostrar como transformar indivíduos inativos em ativos.

Atribuir um valor em dólares à inatividade é uma conquista significativa para que a indústria seja reconhecida como um valioso contribuinte e fornecedor de soluções para a saúde global.

Além de gerar mais custos ao sistema de saúde, o exercício insuficiente tem grande impacto na produtividade de trabalhadores. O custo de produtividade foi medido em termos de redução dos dias de trabalho perdidos para o absenteísmo (quando um trabalhador não vai trabalhar por causa de uma doença) e presenteísmo (quando ele vai trabalhar, mas tem baixo desempenho). Há evidências de que o exercício melhora a função executiva, o planejamento, a velocidade de processamento e a concentração. A falta de exercício prejudica as capacidades cognitivas de uma pessoa se destacar em seu trabalho.

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Por que valorizar a indústria de saúde e fitness?

Com o aumento dos custos de saúde globalmente e a maior prevalência de doenças relacionadas ao estilo de vida, governos e ONGs em todo o mundo passaram a lutar para melhorar o estado físico e mental das pessoas. Finalmente a indústria e os governos têm o mesmo objetivo: fazer com que as pessoas se movam para melhorar sua saúde.

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A importância da aptidão para a saúde

Além da contribuição econômica, a prática de exercícios tem um impacto importante na saúde. Praticar atividade física moderada a vigorosa, regularmente, reduz o risco de:

Doença cardíaca, derrame, hipertensão, diabetes tipo 2 e demência;

Depressão clínica, ansiedade, depressão pós-parto, sintomas depressivos;

Uma série de tipos de câncer como mama, cólon, bexiga, pulmão e estômago;

Melhora o sono.

Não é surpreendente, então, que a forma física está ligada à redução do risco de morrer, em geral. A recente literatura científica sobre atividade física concluiu que indivíduos ativos têm aproximadamente 30% menos riscos de morrer, comparados com os inativos. Já está provado que a atividade física está relacionada a um melhor funcionamento cognitivo, incluindo melhora da memória, aptidão para resolver problemas, maior habilidade no desempenho acadêmico, e uma proteção extra contra o declínio cognitivo que leva à demência. Melhorar o condicionamento físico, portanto, pode ter um impacto positivo em quase todos os aspectos da vida.

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Indivíduos inativos perdem de 2,6 a 3,71 dias de trabalho devido ao presenteísmo (OMS).
Em 2013, a inatividade custou aos sistemas de saúde do mundo US$ 53,8 bilhões (Lancet).

Ao melhorar os níveis de aptidão dos indivíduos, os Sistemas de Saúde economizam dinheiro. Apesar disso, em muitos países, uma parcela significativa da população não atende à recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de pelo menos 150 minutos de atividade física moderada a intensa por semana.

Em todo o mundo, cerca de 20% a 40% dos adultos são inativos. Esses dados finalmente estão fazendo com que representantes de governos definam estratégias para que as pessoas possam se movimentar. Neste sentido, a Indústria de Saúde e Fitness tem um papel importante a desempenhar.

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Como a indústria fitness promove uma população mais saudável?

Com os benefícios do exercício tão claros, a questão então se torna, qual o papel da indústria fitness na promoção da saúde. É possível então concluir que as academias aumentam o nível de condicionamento físico? Parece intuitivo que sim. E felizmente, há muitas evidências que sugerem que as academias aumentam a quantidade e a qualidade da prática da atividade física entre as pessoas. Facilitar o acesso a academias e outros centros de ginástica aumenta as taxas de exercícios e diminui a inatividade.

Um olhar para as evidências

Alguns estudos realizados nos Estados Unidos revelaram que em bairros com mais academias, as pessoas são mais propensas a se exercitar, o que sugere que uma cultura de exercício cultivada por frequentadores de academias pode se infiltrar na comunidade e contribuir para criar hábitos. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA descobriu que criar ou melhorar o acesso a lugares para atividade física significa ter pessoas mais ativas. Em média, a capacidade aeróbica aumentou 5,1%, o gasto energético aumentou 8,2% e a atividade física no lazer aumentou 2,9%.

O exercício melhora a saúde

Essa melhora reduz os custos globais com a saúde das sociedades

Academias aumentam as taxas de exercício

É preciso criar facilidades de acesso às academias para que todos tenham mais saúde.

Políticas
Governamentais
ao redor do mundo

Há exemplos de como a indústria do fitness e da saúde podem trabalhar conjuntamente com governos e formuladores de políticas para facilitar e incentivar o condicionamento físico em todo o mundo.

O Programa Nacional de Prevenção do Diabetes reúne organizações de saúde e fitness; Academias podem se cadastrar junto ao governo federal como Provedores de Programas de Mudança de Estilo de Vida.

Academias de ginásticas são isentas do IVA (imposto unificado).

Academias estão sujeitas ao IVA, mas os centros de saúde não estão; Clubes de saúde e fitness que investem em serviços como nutricionistas ou médicos de medicina esportiva podem ser elegíveis para exceções de IVA.

Tem redução da alíquota do IVA de 6% para o esporte; academias pagam taxa de IVA reduzida, entre redução de 6% e total de 21%.

Projeto Vida Inteligente: Organizações que promovem o fitness são reconhecidas com prêmio de Ministro da Saúde; há encontros ao longo do ano para que a indústria e o governo troquem ideias.

Entre 2014 e 2020, o governo emitiu 18 políticas nacionais da indústria de esportes e fitness; o Plano Nacional de Aptidão (2021-2025) inclui: fornecimento de mais instalações de fitness; realização de eventos nacionais de fitness; promoção de atividades de fitness entre as principais demografias; tudo com o objetivo de facilitar o desenvolvimento da indústria de esportes e fitness.

O que mais
pode ser feito?

Muitos governos em todo o mundo veem a adesão às academias como um tipo de recreação ou entretenimento, em vez de um investimento na saúde de um cidadão. Isso pode ser visto nos sistemas tributários, por exemplo, onde as compras de funcionários de associações de academias são tratadas como um benefício marginal e sujeitas a altos impostos, desencorajando a prática (em contraste, nos EUA, por exemplo, os benefícios de seguro de saúde geralmente não são tributados).

A participação das academias tem sido muitas vezes percebida como uma atividade de recreação, em vez de um investimento em saúde de longo prazo, que pode subestimar seus benefícios públicos.

Há um enorme potencial para que a Indústria de Saúde e Fitness trabalhe melhor com os sistemas de saúde para fazer contribuições positivas para a melhoria da saúde preventiva.

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