A falta de exercícios pode ser um risco grave para a Covid-19
Não é à toa que as academias devem ser consideradas como essenciais Você sabe o quanto a ACAD luta para provar à população brasileira que a prática de atividade física é crucial para a saúde, sendo essencial! Além disso, uma outra pauta que tem sido motivo de muita pesquisa e debate, é que a falta de exercícios pode ser um risco grave para a Covid-19. Mas por que estamos falando isso? Recentemente, novos estudos têm mostrado que manter uma rotina de atividades pode auxiliar na redução de possíveis riscos de complicações em pacientes positivos para o coronavírus. Falta de exercícios pode ser um risco grave para a Covid-19 Segundo o British Journal of Sports Medicine, publicado de forma on-line, esse estudo aconteceu nos Estados Unidos e teve como resultado: uma pessoa que é considerada fisicamente inativa pode chegar a dobrar o risco de morte caso seja acometida pelo vírus. Os riscos conseguem ser ainda maiores do que em pessoas com obesidade, diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, câncer e até mesmo ultrapassa o tabagismo. Esse estudo mostra que pacientes inativos por, pelo menos, dois anos antes de serem contaminados pelo coronavírus tiveram altos índices de internação e uma probabilidade ainda maior de complicações derivadas. De acordo com os dados analisados, apenas a idade avançada e um histórico de doação de órgãos conseguiram superar os números. Porém, isso não quer dizer que os protocolos não devam ser seguidos, muito pelo contrário! O distanciamento social, máscaras de proteção, álcool em gel e higienização constante das mãos ainda devem fazer parte da rotina. E outros estudos também podem entrar na lista, como o dos pesquisadores do Kaiser Permanente Medical Center na Califórnia, EUA, que exploraram o impacto da gravidade da infecção, internação e cuidados intensivos de pacientes infectados com Covid-19. Alguns fatores que poderiam influenciar nos resultados foram levados em consideração, como idade e outras condições. Assim, a análise mostrou que pacientes fisicamente inativos e com Covid-19 tinham muito mais chances de internação, necessidade de cuidados intensivos e risco de morte. Esses resultados positivos acabaram sendo ignorados pelos governos do mundo inteiro, levando a altos índices que poderiam ter sido evitados caso as atividades físicas fossem declaradas como essenciais. Obesidade: uma comorbidade que também aumenta taxas negativas Um dos fatores mais comentados e com maior risco durante a pandemia é a obesidade, visto que ela pode acometer pacientes que possuem outras comorbidades, criando um “pacote” capaz de ocasionar maiores internações e necessidade de cuidados intensivos, como falamos anteriormente. Além disso, aumenta a probabilidade de sequelas e outras consequências que poderão ser agravadas pela falta de exercícios físicos. Isso porque a obesidade também carrega alguns outros fatores de risco, tais como: hipertensão arterial, diabetes, doenças respiratórias e doenças oncológicas. Uma mudança disciplinar pode auxiliar na diminuição das ocorrências, visto que apenas a perda de peso já é algo considerado como positivo para todos os setores relacionados à saúde. O site Medrxiv, responsável por relatórios preliminares de trabalho, traz uma publicação que nos mostra que a força e a massa muscular podem ser consideradas na hora de calcular o tempo de uma internação hospitalar por Covid-19. Leia o estudo completo aqui. Vale ressaltar que os estudos do site não podem ser utilizados para a prática clínica ou para direcionar comportamentos ligados à saúde, visto que não são revisados por pares. Trouxemos o caso por acharmos uma informação relevante para o momento que estamos vivendo, onde vários outros estudos nos falam de forma positiva sobre como a prática constante de atividades pode ser fator decisivo para pacientes acometidos pelo coronavírus. Mantenha-se atualizado sempre através de fontes confiáveis, além disso, a sua análise de conteúdo também é muito importante ao visitar uma publicação, lembre-se disso.