De acordo com uma pesquisa realizada pela Health & Fitness Association – HFA (antiga IHRSA), o mercado de saúde e fitness dos EUA está crescendo. Os dados mostram que a penetração atingiu 25% (77 milhões de pessoas), contando os clientes regulares, e que este número subiu para 31% (96 milhões de pessoas) quando são incluídos consumidores que utilizaram esporadicamente as instalações de academias, estúdios e clubes. Isso representa um aumento de 20% no número de frequentadores entre 2019 e 2024.
Ainda assim, 75% dos americanos não cumprem as diretrizes de atividade física recomendadas pela Organização Mundial da Saúde – OMS.
O “Relatório de Consumidor de Saúde e Fitness dos EUA de 2025: Principais Tendências” é a primeira parte de uma série de pesquisas que fornecerá insights mais profundos sobre como os americanos se envolveram com as academias em 2024.
A pesquisa também constatou que a frequência média dos clientes gira em torno de 1,5 visita por semana, com as pessoas complementando o uso da academia com atividades em casa, ao ar livre ou praticando esportes. O cliente típico tem se tornado mais jovem, mais masculino, menos abastado e mais diversificado etnicamente do que nos últimos anos.
“Este relatório sinaliza o impacto que nossa indústria já provoca e o quanto mais poderíamos fazer com o apoio adequado. As academias são motores de bem-estar, conexão e comunidade, mas para milhões de americanos o custo do acesso continua sendo uma barreira”, disse Liz Clark, presidente e CEO da HFA.
A HFA propôs no Congresso a Lei de Investimento em Saúde Pessoal (PHIT, na sigla em inglês), que permitiria que indivíduos tenham isenção de impostos para cobrir despesas relacionadas a condicionamento físico, incluindo mensalidades de academias, aulas de ginástica, taxas e equipamentos para esportes juvenis. Esse projeto de lei conta com o apoio de nove em cada dez americanos.
A divulgação desta pesquisa segue a recente publicação de relatórios de insights sobre os mercados europeu e do Reino Unido pela UK Active, EuropeActive e Deloitte.
