
A recém-lançada pesquisa “Mental Health in Motion”, da UK Active, analisou experiências de mais de 14 mil pessoas que vivem com problemas de saúde mental e um dos resultados mostra que os exercícios têm benefícios comprovados para quem precisa lidar com estas questões.
A crise de saúde mental do Reino Unido custa à economia £ 103 bilhões por ano e é um sinal positivo comprovar que a prática da atividade física pode contribuir (e muito) para melhorar este cenário. Um dos resultados da pesquisa mostrou que 72% das pessoas com problemas de saúde mental dizem que ser fisicamente ativo as ajudou a se manter bem.
A prevalência de problemas de saúde mental entre aqueles que se inscreveram em uma academia diminuiu com o aumento do tempo de inscrição. Por exemplo, aqueles que eram membros há mais de três anos (13%) relataram uma prevalência menor do que aqueles que eram membros entre três e seis meses (21%). Quando levado em conta os níveis de atividade recomendados pela OMS de 150 minutos por semana, cumprem essa meta 16% das pessoas com problemas de saúde mental e 23% das pessoas sem problemas de saúde.
“As descobertas mostram o quão poderosa a atividade física é para pessoas com problemas de saúde mental, e muitos dizem que o exercício os ajuda a controlar sua condição e a permanecer no mercado de trabalho. Medidas simples, como oferecer descontos em assinaturas em parceria com empregadores, podem fazer com que a atividade física pareça um item essencial do dia a dia, e não um luxo. Dessa forma, podemos aumentar os níveis de atividade e ajudar a construir uma população mais saudável e economicamente ativa”, disse Huw Edwards, CEO da UK Active.