Informativo ACAD Brasil

Pesquisa sobre DCNT: Ministério da Saúde destaca importância da atividade física

 

 

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são responsáveis pelas principais causas de adoecimento e morte, no Brasil. Apesar de apresentarem um conjunto variado de determinantes, a maioria dos fatores de risco das DCNT são passíveis de prevenção. Para avaliar o cenário brasileiro quanto estas questões, o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente e seu Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis, lançou a pesquisa “Vigilância de fatores de rico e proteção para doenças crônicas” com dados de 2023. 

 

A pesquisa traz dados e infográficos sobre a prática de atividade física e o impacto nas DCNT, que podem ser conferidos abaixo.

Percentual de adultos que praticam atividade física no tempo livre – a frequência de adultos que praticam atividades físicas no tempo livre, com pelo menos 150 minutos de intensidade moderada por semana, foi de 40,6%, sendo maior entre homens (45,8%) do que entre mulheres (36,2%). Este índice tende a diminuir com a idade e aumentar com o nível de escolaridade. As maiores frequências foram observadas em Vitória (53,3%) e as menores em São Paulo (36,9%).

Prática de Atividade Física no Deslocamento – apenas 12,0% dos adultos praticam atividades físicas no deslocamento equivalentes a pelo menos 150 minutos de intensidade moderada por semana. Os valores são semelhantes entre homens e mulheres, sendo menor na faixa etária de 65 anos ou mais e no nível de escolaridade de 12 anos ou mais. A maior frequência foi em Belém (17,3%) e a menor em Goiânia (7,1%).

Prática Insuficiente de Atividade Física – cerca de 37,0% dos adultos não alcançam um nível suficiente de prática de atividade física, com uma maior prevalência entre mulheres (43,1%) comparado aos homens (29,8%). A prática insuficiente aumenta com a idade e diminui com o nível de escolaridade. As maiores frequências de prática insuficiente foram observadas em Fortaleza (41,3%) e as menores em Boa Vista (27,7%).

Inatividade Física definida como não praticar qualquer atividade física no tempo livre nos últimos três meses, a inatividade foi identificada em 12,1% dos adultos, com maiores frequências entre as mulheres. As maiores frequências de inatividade física foram encontradas em São Paulo (15,7%) e as menores em Boa Vista (7,7%).

Influência da Escolaridade – o nível de escolaridade mostra uma forte influência na prática de atividade física. Adultos com 12 anos ou mais de escolaridade apresentam maiores taxas de atividade física regular comparados àqueles com menos anos de escolaridade.

Diferenças por Gênero e Idade – homens são mais ativos fisicamente do que mulheres, e a prática de atividade física tende a diminuir com o aumento da idade, especialmente após os 55 anos.


Clique aqui e baixe o infográfico e o PDF com a pesquisa completa.

WhatsApp chat