A Rede de Liderança em Atividade Física foi criada por representantes da iniciativa privada e do setor público com o objetivo de aumentar os níveis de atividade física, abordar as desigualdades e falta de acesso à prática do exercício e criar um serviço de bem-estar ativo. O grupo intersetorial propõe um movimento cujo papel do governo e das lideranças locais estará no centro das ações, liderando diversas entidades que já aderiram à rede: Chief Cultural & Leisure Association (CLOA), Association for Public Service Excellence (APSE), CIMSPA e a Local Government Association (LGA). ), há também representação da Active Partnerships, Community Leisure UK, District Councils Network, UK Active, Sport and Recreation Alliance e Sport England.
Allison afirma: “Uma mudança de governo traz sempre otimismo e oportunidades para mudar as coisas, mas a janela para influenciar e envolver-se é muitas vezes pequena. Produzimos este documento para demonstrar ao governo, aos conselhos e aos Sistemas de Cuidados Integrados (ICS, que se assemelha ao SUS brasileiro) que as nossas prioridades são as prioridades deles e que estamos prontos para cumprir, ampliando as nossas boas práticas atuais”, disse Martyn Allison, um dos autores do relatório “A movement for chance”.
Com o relatório, a rede espera que o novo governo influencie as políticas futuras e forneça recursos adicionais. Também conta com a liderança local intersetorial para impulsionar as mudanças e unir soluções preventivas de base local.
As recomendações do documento incluem apelar ao Parlamento para que desenvolva uma Estratégia de Saúde Preventiva e garantir que o Gabinete para as Disparidades na Saúde e na Melhoria nomeie a atividade física como um inibidor das principais doenças crónicas e incorpore isto no cerne da missão do ICS. Sugere também a criação de um preceito de prevenção que permitirá às autoridades locais gerar mais dois por cento das receitas dos impostos municipais para a transformação dos serviços ligados à prevenção. Há apelos a um nível mais local para uma maior colaboração e alinhamento de capital para atingir os objetivos de promoção da atividade física e redução das desigualdades.
O relatório enfatiza que o setor não pode confiar no governo para conduzir todas as mudanças, mas deve liderar o processo de mudança e demonstrar valor e valor ao governo e aos financiadores públicos.
Julie Russell, presidente da CLOA e da nova rede, afirma: “A atividade física já não é realmente um setor, sabemos que a mudança depende de muitas partes diferentes de um sistema, desde a forma como as comunidades e as ruas são planeadas, até às viagens ativas, parques, escolas a planos de assistência social e de saúde e, claro, a prestadores de atividades de lazer, bem-estar e muito mais. Para criar um movimento de mudança, precisamos de envolver todas as partes do sistema. Uma abordagem em rede permite-nos recorrer a toda a experiência necessária para finalmente enfrentar as desigualdades na saúde.”
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