Blog

Novembro é oficialmente o Mês da Segurança Aquática

INATI e ACAD convocam escolas de natação, clubes, academias e parques aquáticos a aderirem à campanha de prevenção

Em julho de 2023, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou em caráter conclusivo a proposta que institui novembro como o Mês Nacional da Segurança Aquática. O projeto ainda depende de trâmites no Congresso para virar lei, mas já está sendo posto em prática por algumas entidades.

O objetivo é prevenir acidentes por afogamento e mergulho em águas rasas e, pela proposta, durante todo o mês, o poder público federal, estadual, distrital e municipal deverá promover ações destinadas à educação para prevenção de acidentes no meio aquático.

“É fundamental que todos se envolvam com esta campanha de alerta à segurança aquática. Profissionais que atuam em escolas de natação, clubes, academias e parques aquáticos devem promover eventos para seus alunos, para falar sobre a importância da prevenção como forma de evitar afogamentos, especialmente às vésperas do verão, época em que mais acontece esse tipo de incidente”, disse Rafaele Madormo, diretor executivo do Instituto de Natação Infantil – INATI.

“Nossa Associação apoia esse movimento e convoca todas as academias e seus profissionais a se engajarem também. Já estamos divulgando, junto aos nossos associados, os materiais criados especialmente para este Mês da Segurança Aquática, que o INATI disponibilizou em seu site. Basta acessar o link, baixar os materiais e divulgá-los em sua academia. Ninguém pode ficar de fora dessa luta”, disse Ailton Mendes, presidente da ACAD Brasil.

Clique para baixar gratuitamente os materiais da campanha.

 

Cenário

O afogamento é a primeira causa de morte acidental de crianças com idade entre 1 e 4 anos. Terceira causa entre crianças de 5 a 9 anos e quarta causa de 10 a 24 anos. Ele pode e deve ser evitado. Aprender a nadar é uma habilidade vital para prevenir o afogamento junto com outras medidas de segurança que todos podem tomar para ficar mais seguro dentro e no entorno da água.

 

Dicas de Segurança Aquática

A melhor coisa que qualquer um pode fazer para ficar com mais segurança dentro e no entorno da água é aprender a nadar. Isto inclui adultos e crianças. Nunca deixe crianças sozinhas. Os pais são a primeira linha de defesa para manter as crianças seguras na água. Nunca deixe crianças sozinhas perto da água, nem mesmo por um minuto. Se o seu filho está na água, você também deve estar. Leia todos os avisos. Siga as regras de segurança e avisos. Ensine às crianças que ficar mais seguro dentro e no entorno da água é uma responsabilidade compartilhada – sua e deles, mas tenha sempre em mente, criança age como criança, por isso, os adultos sempre são os responsáveis mor pela segurança delas.

 

Nunca nade sozinho ou em locais sem vigilância – ensine seus filhos a sempre nadarem acompanhados.

Use um colete salva-vidas – se você ou um membro da família é um nadador com pouca habilidade ou não sabe nadar, use um colete salva-vidas. Não há nada do que se envergonhar. E nas embarcações sempre utilize o colete adequado, mesmo que saiba nadar, pois nunca se sabe o que pode acontecer.

Procure guarda-vidas – é sempre mais seguro nadar em uma área vigiada por guarda-vidas.

Não beba álcool – antes ou durante a prática da natação, canoagem e outras atividades na água. Nunca tome bebidas alcoólicas enquanto supervisiona crianças próximo à água. Ensine adolescentes sobre o perigo de beber álcool enquanto está praticando atividades aquáticas.

Não consuma alimentos – para evitar sufocamento, nunca mascar chiclete ou comer durante atividades aquáticas.

Evite “boias de braços” – o correto é usar coletes salva-vidas em crianças. Uso de boias pode dar aos pais e crianças uma falsa sensação de segurança, o que pode aumentar o risco de afogamento. As boias não são projetadas para serem um dispositivo de flutuação pessoal e podem esvaziar ou podem furar sem que se perceba gerando uma situação de risco.

Verifique a profundidade da água – antes de entrar na água verificar a profundidade. A Cruz Vermelha recomenda 2,75 metros como a profundidade mínima para o mergulho ou salto. Em águas naturais nunca mergulhe sem verificar se há pedras, troncos e outros obstáculos sob a água.

Observe o tempo – pare de nadar em local externo, ao primeiro sinal de chuva.

Não corra riscos – não se arrisque por superestimar suas habilidades de natação. Sempre faça a pergunta: onde estão os riscos?

 

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp chat