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Day: novembro 29, 2022

O Fitness na Economia Mundial: Brasil tem capítulo exclusivo em pesquisa

Benefícios que vão além da aparência física, o impacto das Academias no PIB Em agosto deste ano, a ACAD Brasil realizou a publicação em sua revista digital de uma pesquisa evidenciando as contribuições que o setor das academias geram ao PIB (Produto Interno Bruto) global.  Tal pesquisa contou com o apoio da própria ACAD, sendo esta realizada por uma das maiores consultorias do mundo, a Deloitte, juntamente com a GHFA (Global Health & Fitness Alliance) e IHRSA (International Health Racquet & Sportsclub Association). A pesquisa traz em si os impactos que as academias tiveram não apenas no quesito saúde pública, onde mostra a diminuição de gastos dessa área.  Contudo, expõe o quadro global do PIB e o rendimento significativo no que tange as academias nesse meio. Foi apontado que o setor apresenta a contribuição anual de até US$ 91,22 bilhões no PIB global, sendo até nominada de “saúde econômica e bem-estar social: quantificando o impacto do setor global de saúde e fitness”. Contribuição das academias no PIB global, o que é e qual é a sua importância Sendo um indicador econômico, o Produto Interno Bruto (PIB) possui a função de analisar o crescimento econômico do local em questão, gerando a oportunidade de comparação com demais áreas.  Essa análise permite que possa acompanhar e prever o nível de crescimento da localidade desejada, dessa forma é possível também encontrar os problemas de desenvolvimento e criar diagnósticos que tracem um melhor caminho para saná-los. O cálculo do PIB pode ser realizado de três formas, Riqueza, Demanda ou Renda, e esse cálculo é baseado na soma dos bens produzidos durante determinado período e local.  É avaliado a cada trimestre e ao final do ano, assim comparando com os mesmos períodos dos anos anteriores. A influência das academias no PIB Pesquisas recentes mostram que o mercado fitness é responsável por 0,13% do PIB brasileiro, faturando em média 8 bilhões de reais ao ano.  Este mercado é composto por todos os negócios voltados à saúde e bem-estar, incluindo as academias. Além de números monetários substanciais diretos, o estilo de vida também apresenta reflexo nas produções do país.  Pessoas que não realizam exercícios físicos e não possuem rotinas saudáveis têm maiores chances de desenvolverem doenças físicas ou até mesmo mentais.  Com isso, essas pessoas acabam se tornando improdutivas no mercado de trabalho, não gerando produção a ser computada no PIB, além de trazer gastos orçamentários. Para que se possam conciliar os benefícios, alguns países já buscam meios de incentivar através de benefícios para o mercado fitness, como exemplo da Bélgica e Chile, onde possui redução ou mesmo isenção do IVA, respectivamente. O impacto do setor de academias fitness no Brasil Muitas vezes as pessoas não percebem todo o contexto em torno do mundo fitness, e até de forma equivocada pensam que esse âmbito traz apenas benefícios estritamente físicos aos que os integram.  Contudo, as consequências estão presentes muito além desse aspecto, trazendo consigo a redução de gastos com saúde pública, tendo em vista os efeitos junto a prevenção da saúde da população. Apresentando a maior economia da América Latina, o Brasil apresentou um PIB de US$ 14.836,00 (per capita) em 2020, e mesmo sofrendo com o crescimento econômico negativo por cinco anos, estima-se que ocorra uma transição positiva até 2025. O Brasil apresenta a 5ª maior população do mundo e taxa de crescimento de 1%, devido à desaceleração da natalidade.  Em 2020 9,6% dos brasileiros tinham 65 anos ou mais, podendo chegar a 11,5% até 2025, além disso, quase ⅔ da população está acima do peso, o que pode explicar o porquê de isquemia e derrame serem as duas principais causas de morte no país. Com o exposto acima, foi apontado que os gastos com a saúde totalizaram 10% do PIB em 2020, mas com a estimativa apresentada é que até 2025 a taxa de crescimento anual seja de 6,9% em investimentos em saúde.  Tendo também em contrapartida a questão da obesidade ser tratada como estilo de vida, dessa forma o tratamento abrangente da obesidade é encontrado na saúde privada e não no setor público, portanto, fora do alcance da maioria dos brasileiros. Os números falam por si só A inatividade custa ao sistema de saúde brasileiro US$ 5,7 bilhões para tratar doenças como diabetes e hipertensão. Deste total, US$ 2,8 bilhões são suportados pelo sistema público de saúde. A cada ano, o Brasil perde cerca de 163,9 milhões de dias úteis, devido a dias de folga por doença física ou mental ou redução da produtividade por falta de concentração ou cansaço. Com base no PIB médio gerado por trabalhador por dia útil, isso custa à economia brasileira US$ 11,2 bilhões por ano. Representa US$ 1,5 bilhão em receita potencial perdida devido a uma força de trabalho insuficientemente ativa. Cada trabalhador não ativo custa US$ 82 em custos de saúde e US$ 259 em PIB potencial perdidos. Portanto, custa à economia US$ 341 por ano, representando 7% da renda média per capita. Investindo apenas US$ 300 por trabalhador inativo, é possível torná-los ativos, com retorno para a economia do país em um período inferior a um ano.  Programas para aumentar a prática de atividade física podem ser formadores de hábitos. Um investimento inicial em um ano pode durar anos se um hábito for construído. Visão Global A atividade física regular moderada a vigorosa reduz o risco de: depressão clínica, ansiedade, depressão pós-parto, sintomas depressivos e muitos tipos de câncer, como câncer de mama, cólon, bexiga, pulmão e estômago, além de melhorar o sono. A literatura científica recente sobre atividade física conclui que pessoas ativas têm um risco de morte aproximadamente 30% menor do que pessoas inativas.  A atividade física já demonstrou estar associada à melhora da função cognitiva, incluindo melhora da memória, capacidade de resolução de problemas, melhora do desempenho acadêmico e proteção adicional contra o declínio cognitivo que leva à demência.  No entanto, em muitos países, uma proporção significativa da população não atende à recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de pelo menos 150

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