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Day: junho 2, 2021

Entrevista especial com o prefeito Felicio Ramuth

Lockdown em São José dos Campos: academias abertas sem restrições de horários Nesta segunda-feira, dia 31 de maio, o prefeito de São José dos Campos, Felicio Ramuth, anunciou novas medidas de restrição para contenção da pandemia da Covid-19, que vão valer a partir do feriado de Corpus Christi, de 3 a 6 de junho. Entre as regras estão o fechamento de comércios com mais de 250 metros quadrados, incluindo supermercados; a proibição de celebrações religiosas; e a redução de horários para shoppings e restaurantes. A boa notícia é que as academias poderão funcionar, sem restrições. Confira, a seguir, a entrevista concedida à equipe da ACAD Brasil. Qual é o objetivo do esquema de rodízio de quem abre e quem fecha?   O objetivo das novas regras em São José dos Campos é diminuir as possibilidades de aglomeração, aumentando o isolamento social. Para isso, estabelecemos um novo decreto, com regramento diferente daqueles que vigoraram durante toda a pandemia. Foram 15 meses que serviram para que pudéssemos verificar acertos e erros, e ter a disposição e a coragem de inovar. Shoppings, grandes redes de materiais de construção e lojas de departamentos costumam ser opções de lazer em cidades do interior, principalmente durante os feriados, atraindo muitas pessoas de cidades vizinhas. Por essa razão, decidimos fechar esses estabelecimentos, que durante os últimos 15 meses foram os menos afetados, do ponto de vista comercial e financeiro. Academias, barbearias, salões de cabelereiros e lojas de até 250m estão autorizadas a funcionar, nesse lockdown do feriado prolongado. Assim, os pequenos comércios e alguns setores mais afetados não pagam a conta sozinhos. Manter as academias abertas sem restrições é entender que elas são essenciais? Sim. Entendemos que a prática de atividade física é essencial, principalmente nesse momento. Nesse sentido, também mantivemos nossos parques municipais abertos, durante a pandemia, ainda que o Plano São Paulo previsse o fechamento dos espaços estaduais, por considerarmos que o exercício é muito importante para a saúde da população. As academias que seguem os protocolos também têm pouca probabilidade de contaminação, sendo locais seguros. Essa medida vai ao encontro de estudos e pesquisas que comprovam que a atividade física aumenta a capacidade imunológica e pode contribuir para a prevenção de doenças. Esse modelo pode servir de inspiração para outros municípios? Sim. Esse modelo inovador também tem um forte objetivo educativo frente ao cenário de aumento de índice de pessoas contaminadas e internadas. Entre os internados aqui no município, 68% têm menos de 60 anos, um novo perfil que demostra não só a eficiência da vacina, mas também um relaxamento das pessoas que não são idosas. Assim, criar essas medidas é importante tanto do ponto de vista de reforçar o isolamento, como do ponto de vista educativo, para as pessoas não se esqueçam de que ainda estamos vivendo em um grave momento. O rodízio é uma forma justa de todos – pequenos e grandes comerciantes – contribuírem para o enfrentamento da pandemia. Cada um deve fazer a sua parte.

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Treinamento físico tem limite?

O que fazer quando seus alunos querem praticar demais? Muitas pessoas tendem a pecar pelo excesso em diversas áreas da vida, inclusive no treinamento físico.  Mas um esforço extremo pode acarretar em diversos problemas e sintomas, oferecendo até mesmo risco à saúde, pois gera fadiga muscular e afeta o sistema cardiorrespiratório. Ou seja, treinar é extremamente importante, como você já deve ter lido em outros outros posts do blog, visto que a atividade física constante auxilia a combater a obesidade e comorbidades associadas, mas é necessário que exista limite e também descanso. Treinamento físico, por que é necessário impor certos limites? Como falamos anteriormente, existem pessoas que estão buscando alcançar suas metas indo além do que o organismo é capaz de suportar, porém não é dessa forma que será possível obter sucesso.  Esse tipo de situação tem até nome: síndrome do excesso de treinamento, o que muitos chamam de overtraining, onde os alunos treinam com o objetivo de obter melhores resultados, até mesmo em curto prazo, mas a realidade é que não existe milagre, mas dedicação pautada naquilo que chamamos de disciplina. Alguns alunos podem chegar e ver o corpo de maneira distorcida, fugindo da própria realidade. Isso faz com que o exercício se transforme em vício, tornando-se uma compulsão. O excesso de treinamento físico pode fazer com que o corpo passe por mudanças que o organismo não está preparado para receber, através da produção equivocada de hormônios, afetando até mesmo a saúde mental.  Sem contar que o coração toma um ritmo acelerado mesmo quando está em repouso, levando a consequências como: insônia, mau humor, cansaço e baixa imunidade, por exemplo. Sendo assim, fica ainda mais propício a infecções e outras doenças oportunistas. Aqueles que treinam com muito mais frequência, como alunos que participam de competições, costumam sofrer também com a cobrança, que acaba impulsionando o cérebro a praticar cada vez mais, o que faz com que seja muito difícil a dosagem. Mesmo assim, com o acompanhamento adequado de um profissional é possível reverter essa situação, focando nos resultados a longo prazo, através de metas graduais e que sejam alcançáveis. Isso faz com que lesões possam ser evitadas, além de prevenir contra outros tipos de problemas que podem surgir com o passar do tempo. Vale ressaltar que dor e fadiga não são sinônimos de que determinada prática está dando certo, na verdade são um alerta para analisar como o corpo está operando, pois provavelmente já terá chegado ao seu máximo.  Além disso, também é preciso observar que nas trocas de fichas ou início de uma nova atividade, dor e fadiga podem ser comuns, mas ainda assim é necessário respeitar o limite, uma vez que pode se transformar em algo agudo ou até mesmo crônico. É possível perceber tudo isso através de algumas características bem simples, tais como: Demora para se recuperar de algum esforço; Sensação de fraqueza; Frequência cardíaca mais alta do que o normal pela manhã; Insônia frequente ou demora para dormir; Dor corporal por vários dias seguidos; Cansaço extremo, inclusive mental; Resultados estagnados; Mau humor frequente e frustração. Agora, sabendo de tudo isso, o que fazer quando seus alunos querem praticar demais? Um educador físico é essencial para o processo Sabemos que muitas pessoas treinam sozinhas e até mesmo sem contato com as academias. Principalmente durante a pandemia, que aumentou exponencialmente o número de treinamentos ministrados on-line. Para aqueles que têm sede por exercícios físicos, acaba se tornando bastante comum esse risco de sobrecarregar o organismo, porque muitas vezes não conseguem enxergar até onde podem ir, ultrapassando os limites.  Sendo assim, é muito importante que o treinador esteja presente na rotina dos alunos, analisando fichas de acordo com objetivos e biotipos, além de prescrever atividades que evoluam de maneira cadenciada, não bruscamente.  É preciso mostrar aos alunos de maneira objetiva quais são os erros cometidos dessa forma, o que pode ser comprometido e até mesmo perdido ao longo dos meses.  Esse acompanhamento garante não só a segurança, mas também que as metas sejam atingidas, alimentando a certeza de que é possível chegar onde se quer através de pequenas doses diárias.  Então, aqui fica a pergunta: o que você está fazendo pelos seus alunos?

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