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O que as lideranças regionais da ACAD Brasil podem fazer pela sua academia?

Confira as entrevistas com alguns dos nossos líderes.

A pandemia pegou os brasileiros despreparados e de forma abrupta, fazendo com que milhares de estabelecimentos fitness fechassem as portas ou entrassem em uma onda de incertezas que persiste há mais de um ano. Mas a ACAD Brasil não ficou parada! 

Vários encontros foram realizados com o intuito de levar mais visibilidade às academias, garantindo:

  • Lay Off para as academias;
  • Cartilha de procedimentos de reabertura;
  • Acordo de redução da mensalidade do ECAD;
  • Cartilha sobre a importância das academias no combate ao Covid;
  • Projeto Eu Cuido, Eu Treino;
  • Participação de debates no Congresso nacional.

Todos os detalhes você pode encontrar diretamente no nosso site

Pensando na aproximação com os líderes regionais, visto que eles carregam a voz das academias de cada Estado, conversamos com alguns deles a respeito de todo esse processo pelo qual estamos passando. 

Pois é através deles que as dores e demandas dos gestores de academias podem ser passadas para a diretoria da ACAD, fazendo com que exista essa aproximação para que possíveis soluções sejam encontradas para cada tipo de demanda. Confira!

Uma conversa com as lideranças regionais da ACAD Brasil

Preparamos uma série de perguntas para que você possa se aproximar da realidade de outros gestores, inclusive durante o enfrentamento de momentos de crise. 

1- Para a sua academia, qual foi a maior dificuldade enfrentada durante a pandemia?

Para Almir Mendes, líder regional de São Paulo, a maior dificuldade foi a incerteza, pois ela acaba limitando qualquer possibilidade de planejamento.

Segundo ele, algumas notícias e informações que são divulgadas de forma picada, além dos órgãos que regulam as atividades, nunca deixaram claro as informações. Principalmente de datas de retorno das atividades. 

Isso seria crucial para tomar as medidas necessárias para suportar o período em que o estabelecimento precisasse ficar fechado. O que, infelizmente, não ocorreu. 

A falta de informações tornou ainda mais complicada a gestão de pessoas, a organização e a parte financeira. O que acarretou em prejuízos gigantescos para uma grande parte das academias brasileiras.

Já para Monica Marques, representante nacional da ACAD, todos esses meses com as portas fechadas também acarretou em grandes prejuízos financeiros, com exigências governamentais sem sentido (como proibição de uso da piscina ou dos chuveiros) e restrições que inviabilizam a rentabilidade do negócio.

Sem contar que os alunos começaram a ter muito receio de voltar às atividades, pois também faltavam informações sobre os cuidados necessários para a segurança.

Conversando com Celso Mitsunari, líder regional do Mato Grosso, ele nos contou que no ano passado, bem no começo do lockdown, precisou ficar cinco meses com as portas fechadas, sendo que na reabertura acabou contando com pouquíssimos alunos. 

Sem contar que também existia uma insegurança jurídica, pois não tinham certeza de qual decreto seguir, visto que ações da Prefeitura e do Governo do Estado estavam enfrentando um verdadeiro embate. 

No Mato Grosso, segundo ele, foi definido que o Decreto do Município seria seguido, mas toda essa informação só foi conseguida através de mídias sociais, reportagens etc. E sem uma data concreta de reabertura.

Para ele, a ACAD foi muito importante nesse momento, pois ofereceu toda a orientação sobre a utilização dos protocolos a serem seguidos pelos donos de academia. 

O líder regional do Rio Grande do Norte, Wescley Garcia, também nos contou o que não poderia ser diferente, visto que também teve grandes dificuldades na hora de equilibrar as finanças.

Por mais ações feitas, como atendimentos on-line, produtos virtuais, personais indo à casa dos alunos, ainda continuava muito complicado esse restabelecimento da receita, pois a queda foi muito alta. 

Ele ainda ressaltou que esse equilíbrio é extremamente importante para conseguir fazer novas propostas de negociação de aluguel, salário, empréstimo e até mesmo impostos. 

Dificuldade que muitos ainda estão enfrentando durante esta crise. Como disse Marcus Hoffman, líder regional de Minas Gerais, ao relatar o que ele passou nos negócios: “queda brusca de receita, inúmeros cancelamentos.”

Porém, nem só de coisas ruins vive o setor neste período de pandemia que ainda insiste em permanecer entre nós. Na próxima pergunta você irá conhecer algumas conquistas dos Estados citados. 

2- Ainda durante este período, quais foram as conquistas do seu Estado?

Quem mora em São Paulo sabe o quão duro o Estado tem sido com o setor de academias, mesmo apesar de todos os estudos apresentados e dos argumentos contra o lockdown. Foi o que disse Monica Lopes.

E Almir ainda reforçou que depois de tudo isso, o mais importante foi que perceberam que as academias são, na verdade, geradoras de saúde. O que tirou o segmento do mercado de entretenimento e estética, para subir ao patamar de bem-estar. 

Sendo assim, uma das grandes vitórias de São Paulo foi a declaração de essencialidade das academias em alguns municípios.

E vale lembrar que a união do setor também foi muito favorecida, visto que muitos proprietários, gestores e donos de academia se conheceram e se juntaram para lutar em nome da causa e conseguir essa essencialidade. 

Ainda falando sobre São Paulo, a adoção de novas práticas de biossegurança também favoreceram o segmento, visto que isso proporciona ainda mais segurança para alunos e funcionários. 

Entrando um pouco no mapa, Mato Grosso contou com a movimentação de Celso Mitsunari como líder, que logo no primeiro momento de lockdown começou a fazer reuniões com vereadores e deputados, para que houvesse a possibilidade de um projeto de lei em que a atividade física fosse colocada como essencial. 

E ele conseguiu essa conquista para o Estado! O projeto de lei foi aprovado tanto no Estado como no município.

Mas os problemas não paravam por aí, pois muitos gestores acumulavam dívidas depois de muitos meses fechados e com poucos alunos voltando às atividades.

Foi aí que algumas academias solicitaram uma demanda: o contato com algum banco estatal para conseguir uma linha de crédito, visto que os pequenos empresários não conseguiam retorno positivo dos bancos privados. 

Celso, através de alguns contatos com o Banco Desenvolve MT, conseguiu uma reunião para expor a situação dos gestores de academias do estado e logo foi solicitado um projeto para analisar as demandas, quais valores seriam necessários para suprir com esse rombo de orçamento.  

O projeto foi analisado com sucesso, tendo sido aprovado e liberado um empréstimo para os donos de academias, com taxas de 5,55% ao ano e carência para pagar a primeira parcela depois de seis meses. 

Além disso, o Estado do Mato Grosso, além do município, tiveram a aprovação do projeto de lei em que consta a atividade física como essencial. 

Wescley Garcia já foi um pouco generalista, trazendo algumas conquistas da ACAD, pois através da associação, conseguiu articulação dentro da Câmara dos Vereadores e da Câmara dos Deputados Estaduais.

Isso fez com que fosse possível a mesma aprovação de essencialidade já comentada, tanto no Estado do Rio Grande do Norte, como no município. 

Indo além, também conseguiu uma parceria com a prefeitura, através da Secretaria de Esportes, com o objetivo de que a secretaria possa apoiar o projeto do “Eu Cuido, Eu Treino”.

Várias reuniões estão sendo realizadas na região, visando fomentar o projeto na cidade em que atua, pois será uma grande oportunidade de expandir os acessos das academias parceiras. E o melhor é que o projeto é gratuito! 

Em Minas, Marcus Hoffman conseguiu, através do SENAGIC (Sindicato Patronal das Academias em MG), uma negociação coletiva excelente, para não dizer a melhor do Brasil, mesmo antes da MP 936. Agora, no segundo fechamento, ele viabilizou a suspensão sem remuneração para todos funcionários.

3- Na sua opinião, qual a importância do líder regional para ajudar as academias do seu Estado?

Para Almir, o líder regional faz a aproximação da diretoria da ACAD com o mercado, porque ele acaba tendo uma maior disponibilidade de conversar com as academias de uma forma geral, uma maior permeabilidade. 

Sendo que a diretoria, por sua vez, devido a demanda de trabalho, acaba concentrada nas coisas maiores, mais focada nas coisas macro. 

O líder exerce o papel de fazer essa interligação entre a diretoria e entre o chão da fábrica, por assim dizer. É como se fosse um gerente dentro de uma operação. Ele pega as informações da diretoria, faz a transmissão para o mercado, pega informações do mercado e transmite para diretoria. Acaba se tornando um verdadeiro elo de ligação extremamente importante.

Monica diz que o líder ajuda a produzir e disseminar todas as informações que possam ajudar as academias a sobreviverem nessa época difícil. Promover diálogo com os governos e casas legislativas.

Já para Celso, é muito importante ter um representante da ACAD nos Estados, mas que seja uma pessoa proativa, com iniciativa e que realmente entenda as demandas dos pequenos donos de academias, indo atrás das soluções e atendendo a todas essas demandas, que não são poucas. 

Wescley trouxe uma certeza: “Sem a Associação de Academias do Brasil, a ACAD, nós não teríamos conquistado, não teríamos conseguido de maneira rápida fazer com que fossemos ouvidos pelos gestores públicos, porque não temos como ir sem uma representatividade. A Associação foi muito importante!”.

Ele ainda lembrou que a criação de protocolos é essencial para garantir respaldo, pois através deles todos os gestores do Brasil conseguiram uma base para poder retornar às atividades.

É imprescindível essa comunicação com a ACAD, pois ela está muito além do Estado, ampliando os interesses dos gestores por todo o Brasil. Isso gera maior segurança de que o segmento está sendo ouvido, que o nosso segmento, de alguma forma, está preocupado com os projetos políticos que envolvam todo o esse mercado.

O líder regional mostra que existe um órgão que representa as academias, que luta por elas, inclusive para conseguir ampliar movimentos como a lei do profissional de Educação Física ter livre acesso nas academias, por exemplo. Hoje conseguimos cobrar uma taxa! 

Para Marcus é muito simples: o líder nada mais é do que o elo de ligação com a ACAD Brasil, ou seja, é ele quem vai coletar as dores e problemas enfrentados pelos gestores e levar ao órgão que pode ter voz ativa a favor do segmento. 

4- Como você acha que a interação entre os líderes e os associados pode melhorar?

Para Almir Mendes a comunicação é fundamental, porém ainda existem alguns ruídos entre o que é feito e entre o que é percebido pelos associados. 

Por isso, é importante deixar os associados mais informados, para que eles possam entender tudo o que é feito, todos os processos e até mesmo o que não é feito, os porquês de não serem feitos. 

Porque esses ruídos, às vezes, acabam criando situações adversas, visto que as pessoas não têm entendimento de um todo, elas só conseguem ter a visão de algo muito específico. Ou seja, é através da comunicação que a interação pode ser melhorada.

Monica já levantou uma outra questão: “Não temos uma linha clara/definida de atuação para os representantes. Mas, na minha visão, teria que ter uma interface comercial (trazer mais associados) e de Advocacy (defesa do setor).”

Já para Celso, é necessário montar um grupo de donos de academias e ser atuante dentro dele, fornecendo muitas informações, como banners e vídeos da ACAD, por exemplo. Mas não só depender da ACAD, mas procurar se movimentar de maneira individual e ativa. 

Wescley acredita que a interação entre os líderes associados pode melhorar através de  projetos para prospectar pessoas através de conhecimento. Reuniões, palestras, reuniões virtuais para apresentar, por exemplo, como posso criar um plano de contingência para minha academia ou outros conhecimentos exclusivos e específicos.

Para Wescley, eventos de network poderiam ser peça-chave para aumentar a interação entre gestores, mas, por enquanto, teremos que aguardar o final do isolamento social. 

5- Sendo líder e visando encontrar soluções, como você coleta dores, demandas e necessidades da sua região para que possam ser levadas à diretoria?

Almir nos trouxe a ideia de fazer reuniões e encontros com o maior número possível de academias e de gestores, para sentir essas dores e conseguir, desta forma, relatar para a diretoria. É o que ele mesmo faz!

Indo além, a ideia é fazer algumas provocações, encontros com temas específicos e, através desses deles, conseguir ter melhores visões, fugindo de um viés previamente definido. 

Monica participa de vários grupos também, encaminhando as demandas absorvidas sempre que necessário.

Celso ainda reafirma o que já falamos aqui anteriormente: “o líder tem que ter ação, consciência e planejamento. Além de resolver o que puder no seu Estado, dentro da sua possibilidade e realidade.”

Wescley tem um relacionamento muito próximo com outros gestores através de um grupo no WhatsApp, inclusive, encontra pessoalmente com alguns deles.

Essa aproximação também deixa muito mais relevante o trabalho que ele desempenha através das suas redes sociais, procurando postar conteúdos, inclusive alguns deles compartilhados pela ACAD. 

Através de canais diretos como esse, Wescley acredita que existe uma maior facilidade de interação e troca de informações, principalmente porque a gestão acontece no dia a dia. 

6- No seu ponto de vista, quais são as principais tendências para o setor nos próximos anos? 

Respondendo a essa pergunta, Almir disse que tem algumas convicções em relação às tendências para os próximos anos:

A primeira delas é que as academias realmente mergulharam no mercado de bem-estar, começando a deixar para trás a estética e o entretenimento. 

Obviamente, isso não será abandonado, mas o campo do bem-estar se abriu de uma forma muito explícita a partir da pandemia, pois, agora, muitas pessoas sabem o quanto a atividade física orientada faz bem para o ser humano, o quanto ela pode fortalecer o organismo.

Almir acredita que o mercado vai crescer muito nesse segmento de bem-estar, e que isso será uma oportunidade para que os gestores (se estiverem antenados) façam com que suas empresas cresçam no segmento.

A segunda tendência que ele acredita é a da internet. Pois já temos as maiores empresas de fitness como sendo empresas virtuais. 

“Acredito que o mercado de fitness virtual vai continuar crescendo e que as academias, as empresas geradoras de saúde, se elas se antenarem em relação em como entregar o seu produto e empacotar esse produto, vão conseguir também grandes possibilidades de lucros e atingir cada cada vez mais pessoas, fazendo com que se tornem ativas.”

Monica acredita que as pessoas retornarão depois de serem vacinadas. E que as academias que sobreviverem terão boas oportunidades, em função do grande número de estabelecimentos que foram fechados definitivamente em meio a crise. 

Celso nos disse que tem muita esperança e expectativa para quando passar esta fase. Ele acredita que até setembro grande parte da população vai ser vacinada, teremos mais pesquisas e maiores informações.

Além disso, também colocou que acha que os economistas e pessoas relacionadas ao crescimento do país vão possuir análises para o setor, que provavelmente será de uma perspectiva de crescimento. 

Ainda segundo Celso, a população está praticando mais atividades físicas, saindo de casa para ir aos parques, que estão sempre movimentados. As pessoas perceberam também que a obesidade é um dos inimigos de quem pega Covid-19, por isso é necessário mais cuidado. 

“O lado bom de tudo isso é que quando terminar essa pandemia, quando a maioria da população for vacinada (eu acredito que vá acontecer lá pro mês de setembro, outubro), vamos ter uma perspectiva muito boa para o ano que vem.”, disse Celso. 

Para Wescley, a grande diferença é de que o menos será mais. Segundo ele: “o salão de musculação tem que se reinventar, a gente tem que parar de investir alto nesse salão de musculação e demorar para ter um retorno; ou ter uma concorrência muito alta e saber o posicionamento real das nossas empresas.”, que citou como exemplo essa situação específica. 

Também acha que é extremamente importante saber com quem se está competindo, quem são os verdadeiros concorrentes, os players no mercado, pois só assim é possível criar estratégias para diminuir essa concorrência, abrindo um leque de alternativas para os clientes.

Inclusive, isso deve abranger não só aqueles que estão dentro das academias ou das empresas, mas todo o público sedentário, que é o verdadeiro propósito de alcance.

Wescley afirmou: “O menos sempre vai ser mais, para fazermos um ambiente híbrido, para que consigamos de alguma forma ter um salão de musculação com poucas máquinas, ter um estúdio funcional, ter um CrossFit, ter um recovery, uma parte recuperação, num único ambiente para economizar.”

A tendência para a próxima temporada é que as academias se tornem muito mais fortes, com produtos on-line de grande valor, mas sem esquecer também do presencial, pois existem pessoas que ainda gostam do contato, de frequentar as academias.

É necessário saber como se posicionar, saber quem são os nossos verdadeiros concorrentes e, acima de tudo, entender que não precisa rotular estética e saúde. 

Sem contar que é fundamental a criação de projetos que enfatizem a saúde e a intervenção profissional, para que os resultados sejam alcançados.

Wescley ainda deixou um recado: “Que não tenhamos medo da inovação, que a gente não tenha medo, muitas vezes, de destruir a nossa empresa e reconstruí-la de uma forma mais cirúrgica, de uma forma mais rentável e que, cada vez mais, busquemos projetos que não sejam de desunião do segmento, que não seja de menos, seja que, cada vez mais, possamos somar forças para criar empresas capazes de ajudar as pessoas neste momento difícil que é essa era da pandemia.”

 7- Como você imagina o futuro das academias no pós-pandemia, quando estivermos 100% seguros?

Para Almir, quando estivermos adequados à nossa realidade neste novo normal, vamos ter um crescimento exponencial no setor de academias, porque estamos com uma demanda retraída e gigantesca.

As pessoas estão sedentas por se tornarem suas melhores versões e não de uma forma invasiva, não através de medicamentos ou curas milagrosas, mas através das suas conquistas, de treinamento e fortalecimento do corpo. 

Estamos ampliando a nossa consciência através da ciência, que nos mostra a eficácia das atividades físicas para diferentes tipos de patologias. Ou seja, a cura está na maneira como cuidamos do seu corpo e isso vai trazer muitos novos clientes, além de consolidar os que já são ativos.

Monica ressalta que os clientes tenderão a valorizar mais o espaçamento, a ventilação e circulação de ar, etc. Inclusive, alguns protocolos acabarão sendo um grande diferencial competitivo. Será mais difícil praticar preços muito baixos, as low costs terão que reavaliar a ocupação máxima e reprecificar para ter rentabilidade.

Mas o tom de esperança veio mesmo de Celso que imagina a segurança das pessoas, o sentimento de poder abraçar, beijar e rever os parentes.  

Tudo isso contido na máxima do bem-estar, onde a atividade física também está inserida, pois “mente sã, corpo são”.

Wescley também tem uma ideia positiva para as academias, pois se conseguiram se preparar para o momento futuro, de fato poderão contar com vários alunos retornando às atividades, além de uma grande conquista de novos. 

“Temos que aproveitar este momento o quanto antes para se reinventar, para poder atrair esse cliente para dentro das nossas empresas, mostrar o real valor, mudar a percepção de valor dele para a saúde dele, a lista de prioridades que ele tem. Ele precisa ser conscientizado que existe uma prioridade e ele precisa, cada vez mais, colocar a saúde dele em primeiro lugar.”, disse Wescley.

8- Deixe uma mensagem para os gestores de academia do seu Estado.

Que se mantenham firmes em seu propósito!” é a frase principal trazida por Almir. Que serve para todos os profissionais ligados ao segmento. A persistência!

Ele ainda continua:

“Uma grande parte das academias do Estado de São Paulo foram concebidas por profissionais de educação física, por pessoas que acreditam que o exercício físico, que acreditam que a atividade física orientada pode trazer benefícios gigantescos ao seu semelhante. E que quando abriram as suas portas estavam realizando dois sonhos: o primeiro sonho de ser empreendedor e o segundo sonho de entregar esses benefícios à população. 

Nós temos empresas que são empresas geradoras de saúde, que são essenciais e que por uma ignorância, por uma incompetência do nosso governo, hoje estamos proibidos de exercer a nossa função na sociedade. Então, nos mantenhamos firmes e fortes nesse propósito, por mais difícil que seja.

Nós estamos passando por um deserto, por um maremoto, por uma situação que ninguém nunca imaginou, que poderia estar sendo muito diferente se esses governantes entendessem a importância que nós temos para que as pessoas consigam vencer o sedentarismo, consigam vencer a obesidade e que, por consequência, conseguiriam ser mais fortes para enfrentar o Covid.

Mas esta é a mensagem: isso vai passar, nós vamos conseguir sair disso fortalecidos. Mantenha-se firme nesse seu propósito, que nós, com certeza, iremos juntos passar por tudo isso e sair no final desse deserto muito mais fortes e com crescimento exponencial. Essa é a mensagem que eu deixo para todo o mercado.”

Monica disse que nunca imaginou ter que passar por um período tão longo e difícil, mas que o maior legado de toda a pandemia para o setor foi a união das academias, o apoio mútuo e o diálogo entre concorrentes. Afinal, a união faz a força!

Para Celso é fundamental que todos os donos de academias estejam atentos aos protocolos de higienização e de distanciamento, aplicando todas as indicações de biossegurança para garantir que não exista medo na rotina de alunos e funcionários. Ainda citou alguns itens:

  • Colocar o número de alunos nas unidades de acordo com cada decreto do Estado.
  • Medir a temperatura ao entrar nas academias.
  • Fazer uso de máscara, álcool em gel e avisos. 
  • Trabalhar com esses avisos na parede (a ACAD possui modelos disponíveis no site).
  • Fazer marcações no chão, principalmente perto da catraca.
  • Distanciamento nas filas para alunos que vão entrar nas academias. 

E ainda reforçando tudo o que foi falado, Wescley trouxe uma mensagem positiva aos gestores: “É preciso ser forte e antifrágeis, pois só assim é possível colher frutos saborosos no futuro. Contem comigo sempre, meu legado é fazer com que todos os profissionais de Educação Física, donos de academia, atinjam um outro patamar. Eu miro muito no patamar dos médicos, a gente precisa, de alguma forma, chegar nesse patamar, seja em percepção de valor, seja em posicionamento, seja de reconhecimento. Então, vamos juntos, vamos acreditar, vamos estudar, vamos atrás de conhecimento, vamos nos associar à ACAD! Vocês têm que ter alguém que os represente e a ACAD está fazendo um trabalho brilhante.”

Para Wescley é necessário atenção às mudanças para sobreviver, avaliando a viabilidade do negócio.

Agora que você já conhece um pouco mais sobre o posicionamento de alguns líderes, que tal fazer parte da ACAD? Estamos sempre em busca das melhores soluções para o seu negócio, procurando atender às demandas e dificuldades de cada região. Juntos conseguimos uma voz ainda mais ativa para o segmento!

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