Informativo ACAD Brasil

Treino de força + aeróbico: combinação pode reduzir em 30% o risco de morrer

    Estudo americano avaliou dados sobre a prática de exercícios de mais de 115 mil idosos e confirmou que o treinamento de força deve ser feito pelo menos duas vezes na semana. Não há dúvida de que a prática regular de exercícios físicos é essencial para a saúde, para a qualidade de vida e para a longevidade. Um novo estudo, publicado no Jama Network Open, aponta que adicionar o treinamento de força ao exercício aeróbico pode ser a chave para viver mais e melhor – juntar as duas modalidades de treino pode reduzir em 30% o risco de morrer por todas as causas. E o treinamento de força não se resume apenas à prática da musculação. Ele inclui várias outras atividades, como usar o peso do próprio corpo para se exercitar, fazer pilates, entre outros. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores avaliaram a atividade física relatada por mais de 115 mil pessoas, com 65 anos ou mais, durante quase oito anos. Todos participavam da Pesquisa Nacional de Entrevistas em Saúde nos Estados Unidos. Os pesquisadores cruzaram os relatos sobre a prática de exercícios com a mortalidade. Após analisar os dados, eles concluíram que as pessoas que faziam pelo menos duas sessões de treinamento de força por semana, associadas a uma atividade aeróbica moderada a vigorosa, tinham 30% menos risco de morrer em comparação com aquelas que não faziam nenhum treinamento de força. Para determinar as taxas de risco de morte por todas as causas, os pesquisadores ajustaram os dados para vários fatores, incluindo sexo, idade, raça e etnia, educação, Índice de Massa Corporal (IMC), tabagismo e consumo de álcool, além da presença de hipertensão, doença cardíaca, Acidente Vascular Cerebral (AVC), diabetes, câncer, doença pulmonar obstrutiva crônica e asma. “Esses resultados corroboram dados que já são bem conhecidos. Nós devemos fazer atividades físicas na maioria dos dias da semana, de intensidade cardiorrespiratória moderada a vigorosa, e associar pelo menos duas vezes o treinamento muscular de força para vivermos mais e melhor”, diz o educador físico Everton Crivoi, doutor em ciências do esporte e responsável pela preparação física no Espaço Einstein Esporte e Reabilitação, do Hospital Israelita Albert Einstein. De acordo com Crivoi, para os idosos em especial, esses treinamentos de força são essenciais para a prevenção de quedas e a manutenção da funcionalidade. Isso porque o envelhecimento naturalmente promove a perda de duas das principais capacidades físicas: a cardiorrespiratória (que é a capacidade de o coração transportar o oxigênio e ele ser bem utilizado pelos músculos) e a capacidade do músculo de produzir força. “À medida que a pessoa vai envelhecendo, toda atividade que faz ao longo do dia a dia vai se tornando mais difícil por causa da diminuição da força muscular. Se ela fizer somente exercícios aeróbicos, como caminhada ou corrida, por exemplo, isso não será suficiente para preservar a força muscular. E sem força ela passa a ter dificuldade para caminhar, subir uma escada, enfrentar uma ladeira. Qualquer atividade que a gente faz exige força”, explica o especialista.   A força é a base de tudo Segundo Crivoi, a força é a base para que uma pessoa consiga fazer qualquer ação cotidiana porque ela exerce funções nos diferentes tipos de atividade que fazemos. “Eu preciso de força para fazer um agachamento para pegar uma sacola de compras. Preciso de força para levantá-la. Por isso é tão importante manter a força muscular”, exemplifica. Na prática, diz o especialista, o estudo fortalece a importância do incentivo para que as pessoas adicionem exercícios de força na sua rotina. E não é preciso se prender exclusivamente aos treinos de musculação. “A musculação é o exercício de força mais conhecido, mas não precisa ser só isso. Existem diferentes métodos e meios para trabalharmos força, entre eles o pilates, treinos com elástico, treinamento funcional, treino com o próprio peso corporal. Vá pelo menos duas vezes por semana fazer uma atividade física relacionada à força muscular. Pode escolher o que quiser, mas escolha uma forma de aumentar a sua força muscular”, completou.   Fonte: Agência Einstein

Uma equipe feliz pode trazer mais resultados para negócios de academias

    De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, um trabalhador feliz é 31% mais produtivo, três vezes mais criativo e pode vender 37% a mais em comparação aos demais. Outro estudo realizado pelo Instituto Gallup mostrou que além de melhorar o clima organizacional da empresa e proporcionar resultados positivos, empresas com funcionários satisfeitos tem 50% menos acidentes de trabalho. Muitos colaboradores acabam passando mais tempo em seus empregos do que em casa. Dessa maneira, a saúde mental acaba sendo mais afetada pelas suas vivências no trabalho. Com academias é a mesma coisa, sem falar que a saúde mental de uma equipe pode impactar diretamente na produtividade. Assim, investir na felicidade dentro da sua academia pode torná-la mais lucrativa e melhorar a qualidade de vida de seus colaboradores. Um dos pontos de partida para criar um ambiente favorável à essa tal felicidade é fazer com que cada pessoa da equipe se identifique com o propósito da academia e se sinta parte dela, para que o dia a dia de trabalho seja mais agradável e menos estressante. Se o propósito maior de um negócio de academia é cuidar das pessoas, nada mais alinhado a este propósito do que cuidar muito bem da equipe, para que o bem-estar e a saúde mental tenham um efeito cascata nestes ambientes. Mas como fazer da academia um ambiente saudável, acolhedor e preocupado também com a saúde mental dos seus colaboradores?   1. Promova a comunicação interna  Crie materiais referentes à saúde mental, além de ações como palestras, treinamentos e eventos. Conte com profissionais capacitados para suas atividades, como psicólogos, psiquiatras e terapeutas, para auxiliar nesta comunicação. Os colaboradores valorizam uma academia na qual podem compartilhar suas preocupações e buscar suporte em momentos de dificuldades emocionais. 2. Tenha um canal de comunicação sobre saúde mental Falar sobre questões referentes à saúde mental ainda pode ser desagradável para muitas pessoas. Por isso, tente investir em um canal de comunicação em que seus colaboradores se sintam à vontade para falar sobre seus problemas emocionais. Certifique-se de transmitir à sua equipe a confiança de que este canal é seguro e está disponível para oferecer apoio, seja por e-mail, mensagem ou telefonema.   3. Ofereça benefícios corporativos direcionados à saúde mental  Sua academia pode contribuir para o bem-estar de seus colaboradores oferecendo benefícios corporativos, como serviços de psicoterapia incluídos no plano de saúde. Além disso, pode promover cursos de capacitação, programas de bem-estar, como aulas de yoga, meditação ou práticas de mindfulness. Esses programas podem ser presenciais ou online, para se adequar às necessidades e preferências dos seus colaboradores.   4. Cuide do clima organizacional Um ambiente de trabalho agradável, com boas relações entre todos os colaboradores e gestores, traz inúmeros benefícios para a saúde mental de todos. Um deles é que os colaboradores se sentem mais valorizados e motivados. Além disso, reconheça o trabalho dos seus funcionários. Celebre conquistas, promova programas de incentivo e recompense o bom desempenho. Demonstre que o trabalho deles é fundamental para o sucesso da sua academia.   5. Motive seus colaboradores com feedbacks positivos Outra ferramenta importante para melhorar a saúde mental na sua academia são os feedbacks positivos. Eles irão orientar os colaboradores em que estão acertando, ou como podem melhorar, sentindo-se mais confiantes e motivados. Os feedbacks positivos também são essenciais, pois impulsionam não só os resultados da empresa, mas também reduzem a ansiedade e aumentam o controle dos profissionais sobre seu trabalho. 6. Invista na decoração Investir em uma decoração temática pode ser útil para que as pessoas entendam a importância da ação sobre saúde mental. Cores suaves, iluminação adequada, música agradável e uma decoração acolhedora podem ajudar a criar um ambiente ainda mais relaxante. Além disso, você pode mostrar que sua academia está participando de uma grande campanha sobre saúde mental. Nesse cenário, o “Janeiro Branco” é uma campanha que pode ser trabalhada no ambiente profissional, propondo reflexões sobre a importância de se cuidar da mente.   7. Compartilhe experiências sobre saúde mental Promova eventos com especialistas em saúde mental. Procure compartilhar informações importantes sobre como cuidar da saúde mental, lidar com o estresse, ansiedade, depressão e outros problemas emocionais. Encoraje os participantes a compartilharem suas próprias vivências, criando um espaço acolhedor e de apoio mútuo. 8. Promova momentos de descontração Os programas de saúde mental e bem-estar precisam ter um pouco de diversão no dia a dia da sua equipe. Isso pode ajudar a aliviar o estresse e mudar um pouco a rotina cansativa do trabalho. Você pode distribuir ingressos para eventos culturais, promover aulas de dança, jogos em grupos e outras vantagens que gerem momentos de descontração entre seus colaboradores. Ao promover essa união entre a sua equipe, você construirá um ambiente de trabalho produtivo e feliz, o que diminuirá a rotatividade de funcionários.  

Interação entre profissionais da Saúde faz toda a diferença na reabilitação dos pacientes

    Ricardo Souza é formado em Educação Física pela UFPR, com mestrado e doutorado em biomecânica pela mesma instituição. É autor de diversos livros e artigos publicados em veículos nacionais e internacionais na área do exercício e saúde. Há quase 20 anos, ministra as disciplinas de fisiologia do exercício e biomecânica em cursos de graduação e pós-graduação de Educação Física, Fisioterapia e Nutrição. Como consultor em fitness, atua no Brasil e na Europa desenvolvendo metodologias exclusivas para academias, com mais de 40 projetos entregues e mais de 1.000 profissionais capacitados. Também é sócio proprietário da Marble Pro Studio, espaço de treinamento personalizado. É atleta máster de basquete (categoria +45 anos) e trabalhou de 2018 a 2022 como preparador físico e fisiologista da equipe do Curitiba Monsters, auxiliando nos campeonatos nacionais da LDB e CBB. Você pode contar sobre sua experiência pessoal, que ratifica a importância do Profissional de Educação Física na prevenção e na recuperação de lesões? Eu rompi o ligamento cruzado anterior do joelho direito quando, depois de quase um ano parado, resolvi disputar uma partida de basquete. Na época, a pandemia da covid 19 ainda não tinha terminado e muitas atividades em ambientes públicos de Curitiba, inclusive hospitais, ainda sofriam diversos tipos de restrição. A cirurgia de reconstrução, sempre indicada em lesões dessa gravidade, não poderia ser realizada naquele momento. E foi agendada para 40 dias depois. Eu já sabia que seria necessário desenvolver uma estratégia de recuperação para o período de convalescença, com a participação de diferentes especialistas. Mas, naquela situação em particular, precisava mais do que isso. Eu precisava chegar à mesa de cirurgia nas melhores condições físicas possíveis. Por sorte, sou casado com a fisioterapeuta Tassy Souza. Nós optamos por envolver no processo de restabelecimento o médico ortopedista, Jonathan Vidal, que já acompanhava o quadro e foi o responsável pelos procedimentos especializados. Literalmente formamos um grupo de trabalho, no qual discutíamos e decidíamos em conjunto a tomada de cada ação destinada a promover a minha recuperação. Conversando com o meu médico, fiquei sabendo que, provavelmente, as maiores consequências no pós-cirúrgicas seriam a perda da força e a redução da função muscular. Percebi, então, que seriam esses dois fatores que eu teria que trabalhar durante os 40 dias que antecediam a cirurgia. Tentei treinar batendo todos os meus recordes de levantamento de peso, sabendo a razão da escolha desse exercício, que podia ser executado sem limitações apesar do ligamento cruzado do joelho rompido. E como você chegou para realizar a cirurgia? Nós programamos vários exercícios, feitos quase diariamente, com o objetivo de aumentar a força muscular. Não havia preocupação estética, até porque eu iria mesmo perder massa muscular. O que mais iria impactar na minha vida, ou seja, em minhas funções após a cirurgia, seria a falta de força. E funcionou muito bem. Eu cheguei ao dia da cirurgia muito forte, muito preparado, o procedimento ocorreu do jeito esperado, e não precisei sequer de muletas para sair do hospital. Fiz a cirurgia, passei um dia internado e, quando me deram alta, minha esposa veio me buscar. Me levantei sozinho da cama, troquei de roupa e saí andando – mesmo que meus passos parecessem os de um pinguim. Andei até o carro sozinho e pude constatar que estava numa condição física muito boa para quem passou por uma cirurgia daquela gravidade. Você acha que o trabalho interativo entre profissional de Educação Física, fisioterapeuta e médico fez a diferença? Sem dúvida. Depois do pós-cirúrgico, a presença da minha esposa no momento da recuperação foi muito importante. Tive um atendimento que poucos atletas de elite têm: um fisioterapeuta 24 horas por dia. Ela ficava ao meu lado, apontando o que precisava ser feito, principalmente na manipulação e em exercícios mais passivos de recuperação de mobilidade, além da drenagem, que eu fazia duas ou três vezes por dia e que ajudou muito na redução do edema. Diariamente, eu mandava fotos para o meu médico, estabelecendo até uma relação de amizade. Até hoje a gente vive trocando ideias e figurinhas, e isso é uma coisa muito importante. O profissional de Educação Física precisa começar a entender o valor que possui para os outros profissionais da área da saúde. Quando surgia alguma dúvida, eu consultava para o meu médico. Quando ele tinha alguma dúvida relacionada a algum paciente, perguntava para mim. Nós trocamos informações diferentes, porque nós exercemos funções distintas e temos diferentes habilidades. Dessa forma conseguimos contribuir um com o outro. Durante o processo de recuperação a troca de ideias foi constante. Eu falava das minhas evoluções, ele avaliava e aprovava. O tempo todo a gente decidia as coisas em grupo. Não foi, como a maioria acredita, de ações interdependentes: médico faz a parte dele, quando o médico termina entra o fisioterapeuta, quando o fisioterapeuta sai começa o trabalho do profissional da Educação Física. Não, muito ao contrário: precisa ser todo mundo junto, o tempo todo. Mesmo você sendo praticante de esportes e profissional da área, não foi arriscado “forçar” tanto antes da cirurgia? Reconheço que foi um pouco mais ousado do que meu médico gostaria, mas era um risco calculado. Eu estava consciente. Ele concordava e explicava os riscos dos exercícios que eu queria tentar. E ele me dava certa autonomia, até porque o profissional mais preparado para decidir que movimentos fazer era eu. A recuperação evoluiu muito rapidamente. Com 21 dias, eu já estava agachando com mais de 50% do peso que normalmente eu aguentava. Fazia agachamentos parciais, porque era uma recomendação do meu ortopedista, mas com uma carga relativamente elevada. Com 30 dias eu já estava correndo, sem grandes mudanças de direção e, obviamente, dentro das minhas limitações. O prognóstico do prazo para liberação de pacientes de cirurgias como a que eu sofri é de nove meses a um ano. Com sete meses, voltei ao consultório e refiz um teste de dinamometria isocinética. Ou seja, após apenas sete meses, o médico me liberou para voltar a fazer tudo que fazia antes. Minha condição já era melhor

Três Encontros ACAD em abril: Piauí, Paraná e Santa Catarina

    O mês de abril está recheado de encontros regionais da ACAD Brasil. Palestras sobre gestão, panorama setorial, dicas com especialistas do fitness, bate-papo sobre oportunidades e desafios do mercado e, é claro, o já tradicional networking entre gestores e profissionais de academias fazem parte da programação!    As inscrições já estão abertas. Não perca tempo, clique no link da sua região e garanta sua vaga.   20/4: Piauí – 1º Encontro CREF15-PI e ACAD: Conexão com gestores   24/4: Curitiba – Encontro ACAD Brasil e CREF9-PR   25/4: Balneário Camboriú – Encontro ACAD Brasil e CREF3-SC    

Encontro ACAD na Arnold Sports teve casa cheia com histórias inspiradoras!

    Hoje pela manhã, sexta-feira, dia 5 de abril foi aberta oficialmente a 10ª edição da Arnold Sports South America, com um “boas-vindas” especialíssimo de Ana Paula Leal, CEO na Arnold Sports South America e CEO na Savaget Promoções, organizadora do evento. “Em 2013, fizemos a 1ª edição do evento, no Rio de Janeiro, em uma versão bem menor. Este ano, esperamos por mais de 90 mil pessoas – entre conferencistas, expositores, palestrantes, profissionais de diversos setores e visitantes. Há uma década, fomos inspirados pelo próprio Arnold, que nos disse que este evento é uma forma de devolver tudo o que o esporte lhe deu na vida. Abraçamos essa inspiração em nossos corações e em todos os esforços necessários para fazer um evento cada vez melhor, para todos”, disse Ana Paula Leal. À convite da ACAD Brasil que, junto com a Movement patrocinou sua vinda da Inglaterra ao Brasil, a PhD Dra. Andreia Costa Santos ministrou a palestra “Atividade física como fator de desenvolvimento econômico e social”. Professora e pesquisadora na London School of Hygiene and Tropical Medicine, ela é também é consultora da Organização Mundial da Saúde e apresentou os mais recentes parâmetros e recomendações da OMS para atividade física como promotora de saúde. A Dra. Andreia foi uma das responsáveis pela pesquisa “O custo da inação sobre a inatividade física para os sistemas públicos de saúde”, que analisou evidências mais recentes de dados econômicos e de saúde disponíveis para 194 países. A pesquisa mostrou que a inatividade física é um importante fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e condições de saúde mental, com destaque para o resultado “se a prevalência de inatividade física não mudar, até 2030, o mundo terá 499,2 milhões de novos casos de DCNT (que são evitáveis), com custos diretos de saúde de US$ 520 bilhões. E o custo global da inatividade física chegaria a US$ 47,6 bilhões por ano. “As populações fisicamente ativas com boa saúde física e mental, contribuem para uma economia próspera e para o bem-estar social em geral. Já uma sociedade não fisicamente ativa gera altos custos sociais, para o sistema de saúde e economia em geral, especialmente quando associados a doenças não transmissíveis evitáveis (DNTs) e condições de saúde mental. Essa palestra explora os custos econômicos de não investir em uma sociedade mais fisicamente ativa e demonstra os benefícios econômicos e sociais da atividade física”, Dra. Andreia Costa Santos Inspiração parece mesmo ser a palavra de ordem neste evento. Logo após a apresentação da Dra. Andreia Santos, proprietários, gestores de academias e profissionais do setor se reuniram no 2º Encontro ACAD SP, realizado no Espaço Bem-Estar. Cinco diretores regionais da ACAD Brasil – representando o sertão da Paraíba, a capital do país, Brasília, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Ceará – contaram suas histórias de sucessos e desafios, com dicas de gestão e muita paixão, que movem os negócios de academias. Muito emocionado por lembrar da própria trajetória, Allan Tavares, Diretor na Paraíba, falou sobre as histórias que inspiram: do professor de Educação Física ao empresário de sucesso. “Comecei do zero, sem nenhuma perspectiva de vida e consegui me tornar um empresário referência na região, com belas academias. A Educação Física foi um primeiro divisor de águas na minha vida e hoje, a ACAD também é um divisor de águas e estou aqui para compartilhar conhecimento e propósito.” Em seguida, Patrick Aguiar, Diretor em Brasília, abordou o tema Liderança e Propósito: inspirando equipes para a excelência. “A ideia foi mesmo falar sobre liderança, mas não qualquer uma, mas sim a liderança baseada no propósito – aquela que vem de dentro. Aquela que inspira e é capaz de transformar o mundo. Pode parecer pretencioso, mas é de coração: meu propósito é transformar o Brasil no país mais saudável do mundo, através do exercício físico. Espero que eu tenha conseguido inspirar outras pessoas a fazer o mesmo para que possamos, de fato, ter um país mais ativo.” Wescley Garcia, Diretor no Rio Grande do Norte, falou sobre Capital Intelectual: o segredo para multiplicar os resultados da sua academia. “O que me levou nessa trajetória de personal trainer a empreendedor, que montou uma academia sem recursos financeiros, até chegar a consultor do mercado fitness, com a publicação de um livro, sem dúvida, foi o conhecimento e como tive a oportunidade de colocá-lo em prática, no tempo certo. Por isso, digo que o capital intelectual sempre será mais valioso do que o capital financeiro. Minha intenção em compartilhar minhas experiências é gerar provocação para que outros gestores possam também prosperar.” Carlos Eduardo Rodrigues, Diretor em Minas Gerais, abordou o tema Estratégias Vencedoras: preço x valor – sua política comercial funciona? “Dentro da importância do nosso mercado de fitness, somos essenciais, precisamos estar saudáveis e, para os negócios, estar saudável é dar lucro e para isso temos dois pilares importantes: diferenciar valor de preço, comunicando isso aos nossos usuários, e a política comercial, que é como precificar. A combinação desses valores vai melhorar as vendas de nossas academias. A expectativa é que algumas dicas já possam ser aplicadas na segunda-feira na academia dele.” Fechando a programação do ACAD Talks, a quinta palestra pocket foi comandada por Leandro Batista, Diretor Regional no Ceará, trouxe o tema Sobrevivendo às adversidades: lições empreendedoras para vencer. “Contei minha história, mas também compartilhei algumas dicas de gestão eficiente de recursos escasso, com otimização de custos, alocação estratégica, processos eficientes e parcerias colaborativas. Também sobre a importância da rede de apoio, dos mentores, dos gestores. Procurei trazer minhas experiências, erros e acertos, mostrando um pouco dos caminhos das pedras, comecei em uma garagem, no interior do Nordeste, filho de um caminhoneiro e uma costureira, e hoje sou um jovem de 38 anos, com 20 anos no setor e 11 academias.” O evento foi finalizado com a palestra “Panorama Setorial do Fitness: o que nos aguarda em 2024”, com Ailton Mendes, presidente da ACAD Brasil. “Esse formato de palestras poket, com cinco histórias extremamente inspiradoras, nas

INFORMATIVO 150

Nesta edição, você vai ler: – Faltam 8 dias: Encontro ACAD terá rodada de palestras na Arnold Sports – Ministro do TCU vai entregar “Selo de Excelência” ao CREF4-SP por práticas exemplares de governança – Inscrições abertas: 1º Encontro CREF15-PI e ACAD no Piauí dia 20 de abril – Entidades de classe do fitness: cada qual com seu papel! – Comunidade ativa e relógios inteligentes podem fidelizar clientes de academias Faltam 8 dias: Encontro ACAD terá rodada de palestras na Arnold Sports No dia 5 de abril, sexta-feira, a partir das 10:30, proprietários, gestores de academias e profissionais do setor vão se reunir no 2º Encontro ACAD SP, que mais uma vez será realizado no Espaço Bem-Estar, dentro da 10ª edição da Arnold Sports South America. O encontro será aberto por um “boas-vindas” com Ana Paula Leal e Luis Felipe Bonilha, CEOs do ASFSA, e Ailton Mendes, presidente da ACAD Brasil. “Será um evento de peso, com uma dinâmica de minipalestras recheadas de conteúdos imperdíveis. Também teremos nosso habitual espaço para networking, tão… Leia mais Ministro do TCU vai entregar “Selo de Excelência” ao CREF4-SP por práticas exemplares de governança O CREF4-SP receberá o Selo de Excelência, que reconhece a atuação relevante de organizações que, em nível federal e regional, destacam-se por suas práticas exemplares de governança, eficiência e transparência na gestão. A entrega do selo acontecerá durante o 1º Congresso Nacional dos Conselhos de Fiscalização Profissional em Brasília, previsto para setembro de 2024, quando o presidente do CREF4-SP, Nelson Leme, receberá o selo pelas mãos do Ministro do TCU, Augusto Nardes. “Receber o Selo de Excelência em Governança não é apenas uma validação dos nossos esforços, mas também uma reafirmação de… Leia mais Entidades de classe do fitness: cada qual com seu papel! Você conhece bem as entidades de classe que representam o setor de fitness? Este texto traz um pouco mais sobre responsabilidades e atribuições de cada instituição que representa os negócios de academias e os profissionais deste mercado. São organizações coletivas de fabricantes, varejistas ou outros empregadores de trabalho assalariado, como no caso das academias empregadoras. No caso das academias, a principal função do sindicato patronal é fazer as negociações anuais, de convenções coletivas, com os sindicatos laborais, e, também os acordos coletivos de trabalho, em negociações diretamente com as empresas. No Brasil,… Leia mais Comunidade ativa e relógios inteligentes podem fidelizar clientes de academias Você já ouviu falar em Myzone? É um monitor de ritmo cardíaco único – que não mede a velocidade, a cadência ou o peso levantado. Mede o esforço feito pelo usuário. Isto significa que os principiantes podem enfrentar verdadeiros atletas e sair vitoriosos. Utilizando monitores de ritmo cardíaco e aplicação de treinos, a Myzone cria experiências de fitness interligadas, alimentadas pelo esforço pessoal, acompanhamento preciso e feedback em tempo real. É também uma comunidade, que tem por objetivo criar hábitos positivos de prática de atividade física, contribuindo para uma sociedade… Leia mais

Comunidade ativa e relógios inteligentes podem fidelizar clientes de academias

    Você já ouviu falar em Myzone? É um monitor de ritmo cardíaco único – que não mede a velocidade, a cadência ou o peso levantado. Mede o esforço feito pelo usuário. Isto significa que os principiantes podem enfrentar verdadeiros atletas e sair vitoriosos. Utilizando monitores de ritmo cardíaco e aplicação de treinos, a Myzone cria experiências de fitness interligadas, alimentadas pelo esforço pessoal, acompanhamento preciso e feedback em tempo real. É também uma comunidade, que tem por objetivo criar hábitos positivos de prática de atividade física, contribuindo para uma sociedade mais ativa e saudável. E a Myzone agora está disponível em relógios inteligentes, permitindo que usuários registrem treinos sem um dispositivo adicional. “Nossa pesquisa prova que os frequentadores de academias envolvidos com Myzone permanecem como clientes 24% mais tempo do que aqueles que não o fazem, gerando receitas adicionais significativas para operadores, ao mesmo tempo que cria hábitos saudáveis, ativos e de longo prazo para os indivíduos”, disse David Stalker, CEO global da comunidade Myzone. Até 2028, o mercado global de relógios inteligentes deverá valer mais de 62 mil milhões de dólares. Emparelhar um relógio inteligente com o ecossistema Myzone e proporciona treinos precisos da frequência cardíaca, testes de aptidão, feedback em tempo real e acesso à comunidade global. Lendo um código QR na tela com um smartphone, os usuários também podem participar de painéis de treinos ao vivo e continuar ganhando MEPs (Pontos de Esforço Myzone) sempre que se movimentam. “Nosso desenvolvimento de produtos é sempre impulsionado pelas necessidades do mercado. Os operadores de academias nos disseram que, uma vez que as pessoas se envolvem com o Myzone, elas permanecem engajadas, mas a obtenção dessa adesão inicial pode muitas vezes ser obstruída pela necessidade de comprar um novo wearable, um novo relógio inteligente. Nós escutamos e criamos o produto”, disse Leon Rudge, CTO da Myzone.  

Entidades de classe do fitness: cada qual com seu papel!

  Você conhece bem as entidades de classe que representam o setor de fitness? Este texto traz um pouco mais sobre responsabilidades e atribuições de cada instituição que representa os negócios de academias e os profissionais deste mercado.    Sindicatos Patronais São organizações coletivas de fabricantes, varejistas ou outros empregadores de trabalho assalariado, como no caso das academias empregadoras. No caso das academias, a principal função do sindicato patronal é fazer as negociações anuais, de convenções coletivas, com os sindicatos laborais, e, também os acordos coletivos de trabalho, em negociações diretamente com as empresas. No Brasil, também são conhecidas como sindicatos de empregadores ou sindicatos patronais. Em um mercado livre, a competição entre empresas concorrentes naturalmente tende a impedir a ação conjunta para a promoção de interesses comuns. O surgimento de sindicatos e seus esforços para estabelecer acordos coletivos de trabalho locais ou de toda a indústria acabaram por abrir caminho para a ação combinada de concorrentes que empregavam essa mesma mão de obra.   Sistema Confef/CREFs  O Conselho Federal de Educação Física (assim como os Conselhos Regionais) registra normatiza, fiscaliza, julga e orienta o exercício profissional, em relação aos serviços prestados pelos profissionais de Educação Física e pelas Pessoas Jurídicas nas áreas de atividades físicas, exercícios físicos e do desporto no âmbito da educação, saúde, esporte, cultura e lazer, atuando como órgão consultivo e normativo. O Confef tem atuação nacional e é a instituição central e coordenadora do Sistema Confef/CREFs. Os conselhos são organizados e dirigidos pelos próprios Profissionais e mantidos por estes e pelas Pessoas Jurídicas que oferecem serviço em atividades físicas, exercícios físicos e atividades esportivas com independência e autonomia, sem qualquer vínculo funcional, técnico, administrativo ou hierárquico com qualquer órgão da Administração Pública.   ACAD Brasil Fundada em 1999, como uma Associação apenas de academias do Rio de Janeiro, em apenas um ano a entidade passou a se chamar ACAD Brasil e, pouco a pouco, foi reunindo academias também de São Paulo, depois de Minas Gerais até que conquistou associados em todas as regiões do país, com representantes do Piauí, do Amazonas, do Rio Grande do Norte e do Sul! Hoje, a Associação Brasileira de Academias – ACAD Brasil reúne mais de 1600 associados, tem uma diretoria composta por mais de 30 Diretores Regionais e até o final de 2024, quando completa 25 anos de existência, contará com um time de mais de 90 líderes, de empresários e gestores de todo o país, atuando como lideranças voluntárias em prol a defesa e o desenvolvimento dos negócios de academias e do setor de fitness, saúde e bem-estar.   

Inscrições abertas: 1º Encontro CREF15-PI e ACAD no Piauí dia 20 de abril

    No dia 20 de abril, sábado, o CREF15-PI e ACAD Brasil vão realizar 1º Encontro de Academias: Conexão com Gestores, em Teresina, capital do Piauí. Na programação, abertura e boas-vindas com Danys Queiroz, presidente CREF15-PI, e rodada com três palestras com temas essenciais para gestão de academias: Palestras Confirmadas: — “Panorama Setorial do Fitness 2024”, com Ailton Mendes, presidente da ACAD Brasil — “Estratégias de Retenção: como cultivar relações duradouras no mercado fitness”, com Dudu Netto, diretor técnico da Bodytech Company — “Como sair do tradicional e aumentar o ticket médio em 5 passos”, com Rhoney Carvalho. Encontro ACAD Piauí Data: 20 de abril, sábado Horário: a partir das 7:30 Local: Metropolitan Hotel Endereço: Av. Frei Serafim, 1696 – Centro (Sul), Teresina – PI. Garanta já a sua vaga. Clique aqui e se inscreva.   

Ministro do TCU vai entregar “Selo de Excelência” ao CREF4-SP por práticas exemplares de governança

    O CREF4-SP receberá o Selo de Excelência, que reconhece a atuação relevante de organizações que, em nível federal e regional, destacam-se por suas práticas exemplares de governança, eficiência e transparência na gestão. A entrega do selo acontecerá durante o 1º Congresso Nacional dos Conselhos de Fiscalização Profissional em Brasília, previsto para setembro de 2024, quando o presidente do CREF4-SP, Nelson Leme, receberá o selo pelas mãos do Ministro do TCU, Augusto Nardes. “Receber o Selo de Excelência em Governança não é apenas uma validação dos nossos esforços, mas também uma reafirmação de nosso compromisso contínuo com a excelência. É a validação do trabalho árduo e da dedicação diária de cada membro do Conselho. É um privilégio e ao mesmo tempo a concretização de um trabalho planejado e estudado desde 2016, quando assumimos Conselho, com o objetivo de sermos reconhecidos pela sociedade”, afirma Nelson Leme. O presidente do Conselho destaca outras ações que levaram ao reconhecimento. “Construímos diversas situações em que o principal objetivo era sermos transparentes e compromissados com os serviços prestados aos nossos profissionais e à sociedade. Entre essas ações devolvemos o CREF aos Profissionais de Educação Física, descentralizamos o Conselho levando nossos serviços para o interior do estado, capacitamos nossos colaboradores, prestamos contas de forma clara e objetiva através dos nossos relatórios de gestão entre outras ações. Gostaria de destacar também o curso de integridade que nossos colaboradores, conselheiros e delegados de forma inédita estão participando. De forma inédita no sistema, criamos a controladoria do CREF, na qual todas as nossas ações são rigorosamente analisadas. Enfim, o conjunto de todas essas atitudes nos habilitaram para esse distinto selo de excelência!” Criado em 2022 pelo Instituto Latino-Americano de Governança e Compliance Público (IGCP) em colaboração com a Rede Governança Brasil (RGB), o selo ressalta o compromisso do CREF4-SP em manter os mais altos padrões de governança, transparência, prestação de contas e excelência operacional.  

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