Esta semana o presidente da ACAD Brasil e representantes dos CREFs SP e DF estiveram em Brasília para rodadas de encontros com senadores, na maioria integrantes da CCJ – Comissão de Constituição e Justiça, para sensibilizar estas lideranças quanto ao impacto negativo para o setor de serviços da atual proposta da Reforma Tributária.
Entre os senadores com quem foi estabelecido diálogo estão: Alexandre Luiz Giordano, Álvaro Dias, Davi Alcolumbre, José Antônio Machado Reguffe, Leila Barros, Paulo Rocha, Renan Calheiros, Rogério Carvalho e Veneziano Vital do Rêgo.
“A parceria entre CREF e ACAD mostrou mais uma vez que podemos fazer a diferença. Fomos muito bem recebidos pelos senadores, que se sensibilizaram com nossa causa em justiça aos prestadores de serviços e à garantia da geração de empregos pelo setor. Acreditamos que a reforma seja necessária, desde que equilibrada e suportável a todas as cadeias produtivas do País’, disse o vice-presidente do CREF4-SP, Rialdo Tavares.
“A ACAD Brasil não tem medido esforços para melhorar o segmento, a prova disso foi o trabalho realizado na última semana, em relação à PEC 110 que, certamente, traria mais desempregos, informalidade e falências. A associação foi implacável no trabalho e conseguiu, junto com outros setores, o convencimento dos senadores de que o texto precisa de mudanças. É só o começo de uma boa briga, mas mostramos que temos força e fôlego para debater até o fim”, disse Patrick Aguiar, segundo vice-presidente do CREF7-DF.
“O Brasil tem uma base tributária que separa bens e serviços e isso não pode ser ignorado. Empresas foram construídas sobre essa base. Há emendas à PEC que propuseram essa diferenciação de alíquotas. Quase 90% da população brasileira é das classes C, D e E. Qualquer aumento sobre os serviços diminui diretamente a demanda e prejudicaria pesadamente os empregos destas”, completou, disse Emerson Casali, diretor da CBPI Produtividade Institucional.
“Nossos esforços são para sensibilizar estas lideranças sobre o impacto que trará aumento dos impostos, desemprego no setor e consequentemente prejuízos para a sociedade. E já obtivemos uma primeira vitória: a votação da PEC 110 foi adiada e ganhamos três semanas para continuar o trabalho de convencimento junto aos senadores”, diz Ailton Mendes.