Atividade física é parte da solução: academias no enfrentamento à COVID-19
As principais informações do nosso último Webinar estão aqui! Com o aumento do número de casos de coronavírus, ficou ainda mais importante trazermos essa pauta novamente para a nossa rotina das academias. Mas por quê? Surgiu a questão de mais uma vez enfrentarmos restrições de funcionamento, o que afeta de forma profunda tudo aquilo que já conquistamos ao longo de todos esses meses de quarentena. Foi preciso que estivéssemos cercados de informações ainda mais relevantes e de confiança, para que fosse possível apresentar argumentos que consolidassem a nossa luta. Por isso, preparamos um apanhado de dados, pesquisas e convidamos grandes nomes do segmento fitness para uma conversa baseada no que temos de melhor para este momento: evidências. Atividade física é parte da solução: academias no enfrentamento à COVID-19 Como você já deve saber, praticar algum tipo de atividade física é fundamental para viver de forma saudável, com muito mais bem-estar e qualidade. Mas, se isso é um fato, por que o Brasil está entre os países mais sedentários do mundo? De acordo com pesquisas realizadas pelo IBGE, cerca de 47% da população brasileira pode ser classificada como sedentária, sendo que 84% são jovens, segundo números da OMS – Organização Mundial da Saúde. O Brasil está em um ranking nada positivo, estando no topo da tabela na América Latina e na quinta posição quando a questão é observada em âmbito mundial. Vale ressaltar que optar pela escada ao invés do elevador ou escolher ir caminhando para o trabalho, não fazem com que o sedentarismo deixe de existir, pois é preciso que as atividades realizadas sejam de moderadas a intensas. Diversas doenças podem ser observadas quando se trata da ausência de atividades físicas, tais como: Doenças cardiovasculares; Aumento do risco de diabetes tipo 2; Acúmulo de gordura abdominal e no interior das artérias; Obesidade; Apneia do sono, entre outros. Segundo o Ministério da Saúde, três em cada cem mortes no país podem sofrer influência do sedentarismo. Além disso, agora podemos enquadrar o coronavírus nessa lista, visto que ele “ataca” de forma ainda mais severa aqueles que possuem algum tipo de comorbidade, aumentando as chances de internação e possíveis complicações. Dito tudo isso, que tal conferir o que aconteceu durante o nosso encontro on-line? Continue lendo este post para descobrir. Como foi o último Webinar da ACAD? O presidente da ACAD, Ailton Mendes, abriu a transmissão dando início às apresentações dos participantes e suas pesquisas e destacou a seguinte colocação: “A atividade física orientada aumenta a resposta imunológica do nosso corpo para o enfrentamento de qualquer doença.” Ou seja, mesmo que uma pessoa seja acometida de alguma doença como o coronavírus, o corpo terá respostas positivas devido à sua imunidade, diminuindo até mesmo as chances de internação e o risco de morte. Como mediadora do evento, Monica Marques, que faz parte do Conselho Diretor da IHRSA, citou algumas pesquisas realizadas como base para novas tomadas de decisão sobre a pandemia. Afinal, os dados começaram a surgir não tem muito tempo, devido à falta de informação e por ser um vírus totalmente novo. Hoje, com avanços de estudos, é preciso enxergar que as academias não devem estar inseridas no mesmo grupo de análise de bares e restaurantes, por exemplo, pois estão muito atrás no ranking das estatísticas de transmissão. Por exemplo: pesquisas realizadas em San Diego, na Califórnia, mostraram que as academias foram responsáveis por apenas 0,5% das transmissões da COVID-19. Sendo que a maioria das pessoas foram infectadas em escritórios (34%) e lojas (8%). Também pode-se citar a Inglaterra, que de acordo com as academias registradas, tiveram apenas 17 casos dentre 8 milhões de visitas às academias, sendo que esse pequeno número pode ter sido infectado em outro ambiente. Além disso, mais uma informação de extrema importância foi divulgada pela OMS – Organização Mundial de Saúde: foi comprovado que a água não transmite o coronavírus, dando a chance para que as escolas de natação e hidroginástica possam manter suas aulas com a consciência de que os alunos estão seguros. Com a palavra: Dr. Marcelo Rodrigues e Dr. Marcelo Leitão Em seguida, ela passou a palavra para o Dr. Marcelo Rodrigues, que trouxe dados da sua pesquisa “O Impacto do Exercício Físico, da Atividade Física e do Sedentarismo nos Desfechos Clínicos em Pacientes Sobreviventes Infectados pelo Vírus SARS-CoV-2 (Coronavírus)”. Realizada durante o isolamento social imposto pela Covid-19, o estudo foi desenvolvido para traçar uma análise sobre a prática de atividades físicas antes da pandemia. Pessoas completamente recuperadas da doença participaram da pesquisa e responderam um questionário que avaliava, por exemplo, a gravidade dos sintomas, testagem, tratamento e o nível dos exercícios praticados até a pandemia. Entre os resultados obtidos após a análise completa dos dados coletados, foi destacado o seguinte: a taxa de hospitalização daqueles que são fisicamente ativos foi 34,3% menor. Em seguida veio o Dr. Marcelo Leitão, cardiologista e médico do esporte, que começou a sua fala destacando a importância da atividade física para a imunidade. Ele também falou sobre a importância das academias para promover saúde, destacando o papel dos profissionais de educação física para prescrever e acompanhar a intensidade dos exercícios praticados pelos alunos dos estabelecimentos fitness. Também foi pontuado que as academias não são espaços de lazer, como bares e restaurantes. O exercício físico é um aliado importante que traz um benefício adicional neste momento de pandemia. E o Webinar acabou por aqui? Ainda não! Para finalizar, Léo Cirino, CMO na SmartFit, trouxe a cartilha “A Importância das Academias no Combate ao Covid”, que foi produzida com o objetivo de abrir o diálogo com profissionais da saúde e políticos para destacar a importância do exercício físico no atual momento. Alguns pontos abordados por ele foram: A importância da Irisina, hormônio produzido durante a prática de atividades físicas; Como o setor se organizou para tornar as academias ambientes seguros; Transmissão do vírus em superfícies e objetos; Taxa de segurança de diversos estabelecimentos; Mais informações foram divulgadas pelo profissional durante a sua fala. Não deixe de