ACAD conquista ainda mais espaço no Congresso Nacional
Em parceria com comissões da Câmara dos Deputados, ACAD realiza 2ª edição do Seminário Empreender para Crescer No dia 20 de agosto, a ACAD Brasil, a Comissão do Desenvolvimento Econômico e a Comissão do Esporte da Câmara Federal realizaram a segunda edição do Seminário Empreender para Crescer, em Brasília. Com mais de 200 pessoas na plateia, o evento contou com a presença de dezenas de deputados, assessores parlamentares, empresários do fitness, gestores de academias, profissionais de Educação Física, além de professores e estudantes universitários do segmento. Além das mesas temáticas, o evento também contou com uma grande novidade da ACAD Brasil contra o sedentarismo. Leia o conteúdo até o final para descobrir que novidade é essa! 2ª edição do Seminário Empreender para Crescer: como foi? A agenda contou com debatedores do mercado fitness e representantes do Congresso Nacional que, juntos, compuseram, além das mesas de abertura e encerramento, cinco mesas temáticas. Entre os temas abordados estavam formas de empreender no setor de academias, a relação entre atividade física e gastos na saúde pública, e o grave problema que a sociedade precisa enfrentar: o sedentarismo. Propositor do requerimento para a realização do seminário na Câmara Federal, o deputado Efraim Filho (DEM – PB) disse à plateia: “É importante que a ACAD, como representante do setor de academias, possa estar presente nesta casa, para trazer suas demandas. A cada dia mais, as academias estão no cotidiano e na vida das pessoas, na sociedade como um todo, cuidando da saúde e oportunizando que milhares de profissionais possam atuar. Justamente por essas razões, esse setor precisa ser incentivado e muito bem cuidado”. Confira, a seguir, o que ocorreu em cada mesa temática da 2ª edição do Seminário Empreender para Crescer: Empreender: como construir essa ação no setor de atividades físicas? A primeira mesa temática foi aberta pelo deputado Julio Cesar Ribeiro (PRB-DF), que garantiu apoio ao desenvolvimento do setor fitness. Em seguida, Fabio Padilha, Profissional de Educação Física e CEO da Brasília Capital Fitness, falou ao público presente, destacando a importância do fitness para a economia brasileira: “O empreendedor brasileiro é um verdadeiro herói. Precisamos de leis que deixem as empresas atuarem. A cadeia produtiva do fitness é gigante e gera muitos negócios, empregos e bilhões de Reais. Precisamos de defesa e incentivo”. Cenário do fitness no Brasil e no mundo e o impacto da indústria A mesa foi presidida pelo deputado Eduardo Cury (PSDB-SP) e contou com as presenças dos empresários Edgard Corona, Luiz Urquiza e Reginaldo Recchia. “Em 2040, o mundo deverá entrar em uma nova era, robótica, inteligência digital. A boa notícia é que qualidade de vida e saúde serão determinantes para a sobrevivência nessa nova era e, neste sentido, o fitness é um dos segmentos do futuro. Por esta razão, o Congresso Nacional precisa estar aberto para que possamos colaborar e calibrar as políticas públicas, de forma positiva, apoiando o desenvolvimento do setor”. Essa foi a fala do deputado Cury, que há anos atua em defesa do fitness nacional. Já o diretor da ACAD e CEO do Grupo Bodytech, Luiz Urquiza, pontuou: “Quando falamos de saúde, é preciso fazer com que as pessoas tenham uma postura preventiva em relação à própria saúde. Neste sentido, o papel da ACAD é catalisar os esforços no combate à inatividade”. Debate temático: Dados do setor e o perfil do empreendedor de fitness no Brasil “Esse espaço vem oportunizar desde profissional autônomo, do personal trainner, até o empresário de rede internacional, a todos que movimentam o setor de academias do país”, disse a deputada Celina Leão (PP-DF) ao abrir o debate. Compondo a mesa, também estiveram o deputado Luiz Lima (PSL-RJ), ex-atleta olímpico, Richard Bilton, diretor da ACAD, Patrick Novaes, presidente do Conselho de Educação Física do Distrito Federal, e Gilson Carvalho, representante da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos – ABIMAQ. Na sequência, Richard Bilton, diretor da ACAD e presidente da rede Cia Atlhética pontuou as questões tributárias como um dos pontos de maior gargalo para o setor de academias e reforçou a importância da simplificação desta questão. Luiz Carlos Hauly, professor de Educação Física da primeira turma da Universidade de Londrina, economista e ex-deputado por 28 anos consecutivos, foi convidado a falar no seminário. “Todo o setor de serviços está muito preocupado com a questão tributária. No Brasil, há uma supertributação na base de consumo. É preciso unificar os impostos de consumo e garantir que o mais pobre pague menos impostos do que o mais rico. Não se trata de salvar apenas as academias, mas sim de salvar o país”. O Presidente do CREF-DF e empresário-proprietário de academia, Patrick Novaes, mostrou exemplos de empreendedores de Brasília que trabalham com o mercado de fitness, para públicos distintos, em nichos especializados, defendendo a força do pequeno empresário. Ele ainda pontuou que muitos empreendedores já apostam em iniciativas próprias: “Soluções em aplicativos para usuários de quadras esportivas, academia especializada para senhoras com atendimento altamente personalizado, e um personal trainer que aposta na prática da atividade como uma solução para a saúde física e mental”. O impacto econômico positivo da atividade física sobre a produtividade das empresas O deputado Luiz Lima também comandou a mesa, com participação de Monica Marques, representante nacional da ACAD, membro do conselho da IHRSA e diretora da Cia Atlhética, e de Ailton Mendes, diretor da ACAD e CEO da AMS Academia. Monica falou sobre o impacto do sedentarismo na saúde pública: “Por aqui, 38 milhões de brasileiros – 47% da nossa população – precisam sair do sedentarismo para que o Brasil alcance a média mundial, de 28% de pessoas sedentárias. Se essa meta for alcançada, se conseguirmos tirar as pessoas do sofá, seremos mais saudáveis, pois vamos ajudar a reduzir a incidência de doenças crônicas não transmissíveis (diabetes, colesterol, hipertensão, doenças pulmonares obstrutivas), que são as que mais matam no mundo”. A representante nacional da ACAD ainda reafirmou o compromisso do segmento nesta luta: “O setor de academias, o setor privado, o fitness nacional, pode e vai lutar